Crescer,
desenvolver-se e manter a qualidade de vida. Este é o sonho do ser humano. Mas
também é o sonho de muitos municípios, como Lavras da Mangabeira por exemplo.
Como
alcançar este objetivo?
A
resposta é com planejamento e estratégia.
Do
começo da Revolução Industrial até a primeira metade do século passado, a
palavra de ordem era crescimento e desenvolvimento a todo custo, com o homem
usando e abusando dos recursos naturais.
Porém,
a medida que o avanço tecnológico degradou os recursos naturais e pôs em xeque
a própria capacidade do planeta em repor estes recursos, o desenvolvimento por
si só não basta mais.
Agora,
é preciso harmonizar desenvolvimento econômico com qualidade de vida, geração
de renda com sustentabilidade e respeito ao Meio Ambiente, além da própria
vocação do município.
Como
primeiro passo, o município precisa estabelecer um planejamento e uma
estratégia. Um diagnóstico socioeconômico da cidade deve ser levado a efeito
pelos novos prefeitos, que assim poderão ter um retrato de suas cidades.
Qual
a vocação do município?
Qual
setor econômico é forte?
A
mão de obra local é capacitada?
Existe
artesanato no município que possa gerar emprego e renda?
Poderia
ser criada uma cadeia produtiva integrada, abrangendo desde o produtor até o consumidor ou cliente final?
Estas
são apenas algumas perguntas que a futura administração precisa responder.
De
modo geral, os municípios da nossa região são conhecidos por sua vocação
agrícola ou para o setor de serviços.
O
setor industrial ainda não tem o peso que muitos prefeitos gostariam.
Algumas
cidades apostam em suas belezas naturais e aspectos culturais para estimular o
turismo. Mas, também aqui neste item, questionamentos precisam ser feitos: A
cidade tem infra-estrutura para receber os turistas?
Há
hotéis, pousadas ou similares em quantidade para receber este público?
Há
uma rede de restaurantes e outros serviços, como, por exemplo, um bom hospital?
A
população está preparada para receber bem o turista?
E
como saber se esta é a vocação do município?
Enfim,
o primeiro passo é mesmo responder estas questões, para depois estabelecer uma
estratégia.
Definitivamente,
não se pode mais trazer toda e qualquer empresa ao município, sem antes termos
a absoluta certeza de que é a empresa certa, que trará um impacto
socioeconômico positivo para o município. Caso contrário, a cidade atrairá
migrantes em excesso, que não serão absorvidos pelo mercado de trabalho,
criando um grave problema social.
Em tempos em que a palavra de ordem é sustentabilidade, a sociedade está mais vigilante, exigente e a cobrança será grande em cima dos novos líderes.
Que os novos Prefeitos sejam gestores administrativos e não meramente, gestores políticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário