Mauro Filho - Secretário da Fazenda do Ceará |
O secretário lembra que o Fundo de Participação dos Estados (FPE) caiu de valor na primeira parcela de outubro, repetindo a mesma coisa nos meses de novembro e de dezembro. Essa queda, como informa, caiu nominalmente 13,4% e com a inflação, recuou de cerca de 25% e a de janeiro deste ano ainda vai ser definida. Ele observa que a maioria dos estados brasileiros está pagando a folha fatiada. “Os estados brasileiros estão todos bastante desequilibrados com essa queda bruta da atividade econômica em nosso País, que, se continuar assim, complicará mais ainda”, lamentou Mauro Filho.
Investimentos
Benevides viajou a Brasília para manter contatos junto ao Banco Mundial (Bird) e tratar das operações de crédito para as áreas de saúde e estradas. Ele estima que essas duas operações devem chegar a cerca de US$ 300 milhões, o que após a conversão do câmbio o montante cegará a mais de R$ 1,2 bilhão. Sobre os investimentos do Estado, disse que o governador Camilo Santana tem dado prioridade ao que concerne o abastecimento de água, como adutoras, poços profundos e açudes. Tudo isso está sendo feito porque há uma possibilidade de o Ceará entrar no quinto ano seguido de seca, além de investir muito em estradas e centros de educação infantil.
O secretário destacou que, hoje, os estados brasileiros vão publicar os seus relatórios de gestão fiscal, sendo possível ver o volume de investimentos de cada um deles. Mauro Filho observa que, mesmo nessa época de crise, será possível ao Ceará ultrapassar, nessa área, Minas Gerais. Segundo ele, na área de investimentos, São Paulo é o primeiro colocado, Rio de Janeiro é o segundo, e o Ceará deve ser o terceiro, com R$ 2,4 bilhões em investimentos.
Na semana passada, o titular da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag), Hugo Figueirêdo, anunciou que o valor da remuneração mínima dos servidores do Governo do Estado terá elevação de R$ 813,51 para R$ 900,31 a partir de 1º de janeiro deste ano. Isso, já com a reposição do índice de 10,67% do IPCA de 2015, no total de R$ 86,80. (Com informações de Tarcísio Colares).
Fonte: O Estado
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