Ao ler toda e qualquer denúncia, venha ela de
onde for - quebra de sigilo telefônico feito pela PF, informações do Ministério
Público, dossiês divulgados pela grande imprensa - o brasileiro, antes de
acreditar piamente no que está sendo veiculado, deve parar e se perguntar:
- Quem será o principal prejudicado com tal
história?
- Que interesses maiores poderão sofrer
alterações se a denúncia, antes de se comprovar, passar a ser vista como fato
real?
Normalmente, este comportamento funciona bem
como regra. Num ano eleitoral, no entanto, ele deve ser levado ainda mais a
sério. Num país onde o cidadão discute teses de Economia e Direito, está
familiarizado com índices econômicos, regras de mercado e a uma massiva
exposição de pontos de vista de magistrados na mídia, com certeza ele tem,
também, condições de analisar fenômenos políticos em andamento.
O que a população brasileira e a de Lavras da
Mangabeira precisa saber é se os políticos estão se conduzindo com honradez,
honestidade para com o credito que foram a eles dado.
É necessário que o cidadão brasileiro e
principalmente a juventude, que está votando pela primeira vez, veja como na
política nem tudo é o que parece ser.
Dois pesos e duas medidas são sempre usados
dependendo dos atores em questão.
Alguns políticos em Lavras da Mangabeira
tratam da coisa pública com mais intensidade quando em período eleitoral.
Trata-se então de pura hipocrisia. A
contradição é clara. A tentativa, e somente isso, tentativa, é somente no
sentido de desgastar um governo municipal que enquanto está sendo atacado só tem
mostrado trabalho e isso tem inquietado alguns oposicionistas que querem investigar realmente uma questão
quando ela interessa ao viés eleitoral da oposição.
Num país onde o Judiciário age com dois pesos
e duas medidas e o Legislativo atua da mesma forma, ou seja, instituições tão
importantes agem de forma tendenciosa, podemos dizer que vivemos numa real
democracia?
E o que fazer para alcançar uma democracia
plena?
Refletir, buscar a verdade por traz dos
fatos, e lutar por passos a serem trilhados num caminho ainda bastante longo a
percorrer.
E aí a pergunta:
Você apostaria numa volta a
um passado que ninguém suportou?
De políticos que pensam que o povo esqueceu do
esquecimento deles para com o povo?
De políticos que ate bem pouco tempo
julgavam seus antigos adversários como câncer da política local e hoje estão
junto aos mesmos? A máscara um dia cai.
Ou vamos em busca de seguir adiante acreditando na humildade
de um governo no tratar com o seu povo? De sempre estar presente. De nunca ter
mudado o seu jeito de agir....de ser povo?
Lembrando de Érico
Veríssimo: “O tempo faz a gente esquecer. Há pessoas que
esquecem depressa. Outras apenas fingem que não se lembram mais”.
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