domingo, 29 de maio de 2016

Secretário de Saúde de Lavras RUSSEL SIRIUS é o Entrevistado do Café de Notícias desta Segunda (30/05)

O Programa Café de Noticias que vai ao AR pela Rádio Boqueirão FM 104,9 MHz nesta Segunda-feira (30/05) estará entrevistando o Secretário de Saúde do Município de Lavras da Mangabeira RUSSEL SIRIUS.
Secretário Russel Sirius
O Programa vai ao AR a partir das 7 da manhã e você pode acompanhar também pelo www.boqueiraofm104.com.br 

O Programa trará ainda os seguintes Destaques


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Saúde de Lavras faz em um mês mais de 800 Agendamentos para ICÓ - BARBALHA e JUAZEIRO

A Secretaria de Saúde de Lavras da Mangabeira tem se desdobrado ao máximo para atender a população lavrense.

A sala de marcação desses procedimentos fica constantemente cheia.
Somente em um mês foram agendados 898 exames complexos, consultas e procedimentos.


LAVRAS DA MANGABEIRA: Governo Municipal inicia mais quatro obras para abastecimento na Zona Rural

A Prefeitura de Lavras da Mangabeira deu início as obras de perfurações de Poços Profundos para mais 04 abastecimentos de água na zona rural deste município.

Desta vez os beneficiados com as obras  serão as comunidades dos Sítios Exú (Amaniutuba), Aroeiras (Mangabeira), Angico (Iborepi), Timbaúba dos Sales (Arrojado).

As obras estão orçadas em quase meio milhão de reais, beneficiando diretamente mais de 160 famílias.

Em breve as obras serão concluídas e com o abastecimento pronto , as famílias terão água potável jorrando em suas torneiras, facilitando assim a vida do homem do campo!

O prefeito Dr. Tavinho lutou incansavelmente junto ao DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) para liberação dessa verba e agora o sonho dessas comunidades começam a se tornar realidade.
Fonte: lavrasdamangabeira.ce.gov.br

quarta-feira, 25 de maio de 2016

AURORA: Festival de Música Talento Mirim - Lota ABA e é Coroado com Sucesso

No ultimo sábado (21/05) foi realizado em Aurora o Primeiro Festival de Música Talento Mirim.

O evento foi realizado na ABA  - Associação Beneficente Aurorense. Com um público superior a mil pessoas o festival contou com a participação de várias crianças e adolescentes do município de Aurora.

A noite foi de muita alegria e emoção.

A adolescente Maria Vanuzzya de 15 anos de idade foi a grande vencedora do Festival. A jovem interpretou a música JEITO DE MATO de Paula Fernandes e Almir Sater. Em segundo lugar ficou Ariel de 7 anos que cantou a música de Frosen LIVRE ESTOU, Alex Luna ficou na terceira colocação .

Vanuzya ganhou um troféu mais um lindo violão e uma apresentação no programa a tarde é nossa da TV Verde Vale, já Ariel levou um troféu mais 70 reais assim também como o terceiro colocado. Houve premiação até a oitava colocação.

A comissão julgadora analisou timbre de voz, afinação, presença de palco , desenvoltura e simpatia . 
A presença do público foi maciça, prestigiando e incentivando os participantes do começo até o fim.

Mardônio Barros, Radialista e Conselheiro Tutelar, idealizador do Projeto, disse que a intenção é continuar realizando esse evento todos anos no sentido de proporcionar diversão a juventude e revelar novos talentos da música.

Teori homologa delação de Sérgio Machado, que gravou Jucá e Renan

Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro,
durante cerimônia de viagem inaugural de navio
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki homologou a delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que faz citações sobre o possível envolvimento da cúpula do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras.
Agora, a Procuradoria-Geral da República pode usar a colaboração para pedir a abertura de novos inquéritos da Lava Jato e para incluir detalhes em investigações que já estão em andamento no Supremo, além de poder pedir que trechos de eventuais menções de pessoas sem foro privilegiado sejam analisados pelo juiz Sérgio Moro, no Paraná.

A delação de Machado veio a público após a Folha revelar nesta segunda (23) que ele gravou conversas com peemedebistas para negociar a colaboração. Os áudios divulgados pela reportagem provocaram a primeira crise do governo Temer, levando a saída do senador Romero Jucá (PMDB-RR) do Ministério do Planejamento. Jucá apareceu defendendo um pacto para deter a Lava Jato.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), padrinho de Machado,também foi gravado.
Machado vinha conversando há alguns meses com os investigadores para tentar costurar a delação, revelando detalhes do esquema de corrupção em troca de benefícios, mas, inicialmente, chegou a enfrentar resistências pelo material oferecido. Apontado como afilhado do presidente do Senado, Machado ocupou o comando da subsidiária por dez anos e só saiu após os desdobramentos das investigações do esquema.
Romero Jucá (PMDB-RR), senador licenciado e ministro do Planejamento,
em fala no Senado Federal

CORRUPÇÃO

Machado e Renan são alvos de apurações no Supremo por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção da Petrobras. O ex-presidente da Transpetro também faz parte de um pedido da Procuradoria para que seja incluído como investigado no principal inquérito da Lava Jato, que apura se uma organização criminosa atuou nos desvios da estatal.
Delatores como Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef, Fernando Baiano, Ricardo Pessoa apontaram Renan como destinatário de propina desviada da Transpetro. Há ainda citações sobre o envolvimento de Machado, que teria aceitado a delação com receio de ser preso.

Segundo investigadores, Machado era uma peça importante para avançar sobre um possível envolvimento da cúpula do PMDB no Senado com os desvios na Petrobras.
Em dezembro, Machado chegou a ser alvo de busca e apreensão da Polícia Federal e do Ministério Público Federal em um dos desdobramentos das investigações.

Folha mostrou em novembro, que em depoimento à Polícia Federal, Machado disse ainda que sua indicação para o cargo foi patrocinada pelo PMDB nacional. "Tal indicação foi resultado de uma avaliação do próprio partido, por seus líderes, membros e dirigentes, não se podendo atribuí-la a uma pessoa ou outra".
Ele chegou a admitir que teve encontros com Fernando Soares, o Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. Fernando Baiano e Paulo Roberto Costa, dois delatores, afirmaram em seus acordos de colaboração premiada que Renan era beneficiário dos desvios da subsidiária. Costa, ex-diretor de Abastecimento, disse ainda que Machado lhe entregou ainda R$ 500 mil em espécie.

Investigadores encontraram anotações de Costa com FB e Navios, que segundo a PF são referências a Fernando Baiano e Transpetro.

Questionado pela PF sobre reuniões com Fernando Baiano, Sérgio Machado reconheceu que conhece o lobista e que estiveram juntos na Transpetro "em algumas oportunidades, com o propósito de tratar de empresas que ele [Baiano] representava."

OUTRO LADO

O presidente do Senado, Renan Calheiros tem negado que tenha relação com o esquema de corrupção na estatal e sempre disse que suas relações com dirigentes de empresas públicas "nunca ultrapassaram os limites institucionais".
Procurado, Machado não foi localizado.

Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 24 de maio de 2016

Governo teme novas revelações sobre Sérgio Machado e cúpula do PMDB

Michel Temer (PMDB)
A divulgação da gravação do diálogo do ex-ministro do Planejamento Romero Jucá com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado sobre a tentativa de barrar a Operação Lava-Jato criou a primeira grande crise interna do governo interino de Michel Temer. Junto com o áudio, veio a preocupação de que outras pessoas da cúpula do PMDB, próximas ou não ao Planalto, possam ser atingidas em partes da conversa gravada que ainda não foram reveladas.
De acordo com interlocutores diretos de Temer, o presidente em exercício não teme ser citado, mas afirmam que há preocupação com relação a outros nomes do partido. Caso haja novas suspeitas, a solução tende a ser a mesma: afastamento imediato.
Renan - Romero - Eunício (PMDB)
Com a saída de Jucá, Temer agora tem cinco ministros com investigações em curso no Supremo Tribunal Federal. Ele questionou todos, quando foram convidados, se teriam alguma pendência judicial. A resposta de Jucá teria sido tranquilizadora, assim como dos demais, segundo interlocutores. Temer, então, teria avisado a cada um e repetiria isso, na primeira reunião ministerial, de que não aceitaria qualquer tipo de desvio de "ordem moral", dizem. Reiterou ainda que, se houvesse problemas, o titular da pasta seria afastado.

Um dos casos que preocupam, por exemplo, é o de Henrique Eduardo Alves (Turismo). A casa do ministro foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal em dezembro do ano passado em uma das fases da Lava-Jato.

Apesar de lamentar a perda de uma peça fundamental do seu governo, considerado um operador político importante neste momento de articulação para a aprovação de medidas no Congresso, Temer e seus auxiliares respiraram aliviados com a decisão de Jucá de se afastar do cargo. O ministro comunicou sua decisão a Temer assim que ele chegou ao Congresso para se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

ELEIÇÕES 2016: Wilames Freire deixa o Conselho Nacional de Secretários pra ser Candidato a Prefeito em Aurora

Na última semana, em Brasília, Wilames Freire foi recebido pelo atual ministro da Saúde Ricardo Barros, logo após a audiência foi à sede do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), se despedir da diretoria financeira da entidade, onde atuou por mais de quatro anos como dirigente, para ser pré-candidato a prefeito do município de Aurora nas eleições deste ano.

Wilames Freire conta com grande prestigio, tanto no governo do Estado como em Brasília. 

No Conasems foi por duas gestões diretor e tem boa articulação no ministério da Saúde e em várias outros ministérios. Porém, agora, o foco será conversar com as lideranças de Aurora, com o intuito de reunir propostas de plano de governo que vai beneficiar os que mais precisam.
Estou visitando todo o município, conversando com muita gente para juntos apresentarmos saídas e novas oportunidades a nossa gente de Aurora” destaca Wilames Freitas.
Williames Freire (PDT) e Ricardo Barros (Ministro da Saúde)

Na sequência, Wilames afirmou como será a definição do nome do companheiro de chapa e como se dará a formação de um eventual futuro governo, “vários nomes estão sendo levantados. O principal é construirmos um bloco que contemple representantes de todos os seguimentos da nossa Aurora”, e completa, “o grande desafio é colocar Aurora no trilho do desenvolvimento, onde nossa juventude tenha oportunidade, aqui mesmo, no nosso município”.
 
A pré-candidatura de Wilames Freire pelo PDT tem o apoio do ex-prefeito Carlos Macêdo e dos ex-governadores Ciro e Cid Gomes. Busca reunir todo o bloco de sustentação do governador Camilo Santana, para unificar em uma só candidatura e ganhar as eleições.

SÉRGIO MACHADO - O homem-bomba: Cearense é pivô do primeiro escândalo do governo Temer

Trajetória de Sergio Machado é marcada por forte presença no governo do Estado e em gestões petistas
Pivô de delação que tira hoje o sono da cúpula do PMDB, e que provocou a queda do ministro do Planejamento Romero Jucá, o cearense Sergio Machado é dono de trajetória singular na política local e nacional. Empresário de sucesso na juventude alçado a um dos homens mais poderosos do governo Tasso Jereissati (PSDB), Machado já nutriu ambições pelo governo do Estado e acabou se tornando um dos mais longevos executivos dos governos petistas.

Presidente da Transpetro de 2003 até fevereiro de 2015, o cearense é acusado de operar em nome de seu “padrinho” na estatal, Renan Calheiros (PMDB-AL). Em delação, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse ter recebido R$ 500 mil de propinas dele.

Em dezembro do ano passado, sua casa em Fortaleza, no bairro Dunas, foi alvo de busca e apreensão na Operação Lava Jato. Desde então, tem se defendido com postura discreta, distante dos holofotes. No início deste mês, foi alvo de novo pedido de inquérito.

Desde a semana retrasada, O POVO tenta diariamente entrar em contato com Machado. Nas redes sociais, o ex-presidente da Transpetro trocou o nome pelo qual fez carreira política por seus nomes menos conhecidos - “José Oliveira”.

“Samurai do Cambeba”

Filho do ex-ministro de João Goulart, Expedito Machado, Sergio ingressou na vida pública nos anos 1980 como um dos cabeças do movimento que, ao lado de Tasso Jereissati, ficou conhecido como “geração Cambeba”. Coordenador da campanha de Tasso e secretário de Governo do 1º mandato do hoje tucano, coordenou o chamado choque administrativo, que fez cortes radicais e polêmicos na máquina do Estado.

Pelo estilo agressivo, o farto bigode e os cortes que comandou, ganhou a alcunha de “samurai do Cambeba”. Se a campanha rendeu prestígio, o desgaste tornou inviável sua candidatura ao governo. Em 1990, chegou a colocar pré-campanha na rua. O Cambeba, no entanto, preferiu lançar o jovem Ciro Gomes ao cargo. Tasso e Sérgio romperam.

O cearense se aproximou do comando nacional do PSDB, se elegendo deputado e senador, e atuando como líder de FHC no Senado. Em 2001, ajudou a eleger Aécio Neves (PSDB) presidente da Câmara. Em 2002, causou surpresa ao voltar para o PMDB para disputar o governo do Ceará. Ficou em 3º lugar.

Apesar de ter apoiado José Serra (PSDB) para a Presidência em 2002, foi indicado por Renan Calheiros na Transpetro, onde permaneceu por mais de doze anos.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

TEMER Tremendo: Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato

Romero Jucá - Ministro do Planejamento do Governo Interino de Michel Temer
Em conversas ocorridas em março passado, o ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá (PMDB-RR), sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos.

Gravados de forma oculta, os diálogos entre Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. As conversas somam 1h15min e estão em poder da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O advogado do ministro do Planejamento, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que seu cliente "jamais pensaria em fazer qualquer interferência" na Lava Jato e que as conversas não contêm ilegalidades.

Machado passou a procurar líderes do PMDB porque temia que as apurações contra ele fossem enviadas de Brasília, onde tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), para a vara do juiz Sergio Moro, em Curitiba (PR).

Em um dos trechos, Machado disse a Jucá: "O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. [...] Ele acha que eu sou o caixa de vocês". Na visão de Machado, o envio do seu caso para Curitiba seria uma estratégia para que ele fizesse uma delação e incriminasse líderes do PMDB.

Machado fez uma ameaça velada e pediu que fosse montada uma "estrutura" para protegê-lo: "Aí fodeu. Aí fodeu para todo mundo. Como montar uma estrutura para evitar que eu 'desça'? Se eu 'descer'...".
Mais adiante, ele voltou a dizer: "Então eu estou preocupado com o quê? Comigo e com vocês. A gente tem que encontrar uma saída".

Machado disse que novas delações na Lava Jato não deixariam "pedra sobre pedra". Jucá concordou que o caso de Machado "não pode ficar na mão desse [Moro]".

O atual ministro afirmou que seria necessária uma resposta política para evitar que o caso caísse nas mãos de Moro. "Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para estancar essa sangria", diz Jucá, um dos articuladores do impeachment de Dilma. Machado respondeu que era necessária "uma coisa política e rápida".

"Eu acho que a gente precisa articular uma ação política", concordou Jucá, que orientou Machado a se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e com o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP).
Machado quis saber se não poderia ser feita reunião conjunta. "Não pode", disse Jucá, acrescentando que a ideia poderia ser mal interpretada.
Sérgio Machado - Ex-Presidente da TRANSPETRO

O atual ministro concordou que o envio do processo para o juiz Moro não seria uma boa opção. "Não é um desastre porque não tem nada a ver. Mas é um desgaste, porque você, pô, vai ficar exposto de uma forma sem necessidade."
E chamou Moro de "uma 'Torre de Londres'", em referência ao castelo da Inglaterra em que ocorreram torturas e execuções entre os séculos 15 e 16. Segundo ele, os suspeitos eram enviados para lá "para o cara confessar".
Jucá acrescentou que um eventual governo Michel Temer deveria construir um pacto nacional "com o Supremo, com tudo". Machado disse: "aí parava tudo". "É. Delimitava onde está, pronto", respondeu Jucá, a respeito das investigações.

O senador relatou ainda que havia mantido conversas com "ministros do Supremo", os quais não nominou. Na versão de Jucá ao aliado, eles teriam relacionado a saída de Dilma ao fim das pressões da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Lava Jato.
Jucá afirmou que tem "poucos caras ali [no STF]" ao quais não tem acesso e um deles seria o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no tribunal, a quem classificou de "um cara fechado".

Machado presidiu a Transpetro, subsidiária da Petrobras, por mais de dez anos (2003-2014), e foi indicado "pelo PMDB nacional", como admitiu em depoimento à Polícia Federal. No STF, é alvo de inquérito ao lado de Renan Calheiros.
Dois delatores relacionaram Machado a um esquema de pagamentos que teria Renan "remotamente, como destinatário" dos valores, segundo a PF. Um dos colaboradores, Paulo Roberto Costa disse que recebeu R$ 500 mil das mãos de Machado.

Jucá é alvo de um inquérito no STF derivado da Lava Jato por suposto recebimento de propina. O dono da UTC, Ricardo Pessoa, afirmou em delação que o peemedebista o procurou para ajudar na campanha de seu filho, candidato a vice-governador de Roraima, e que por isso doou R$ 1,5 milhão. O valor foi considerado contrapartida à obtenção da obra de Angra 3. Jucá diz que os repasses foram legais.

LEIA TRECHOS DOS DIÁLOGOS

Data das conversas não foi especificada

SÉRGIO MACHADO - Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.

ROMERO JUCÁ - Eu ontem fui muito claro. [...] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?

MACHADO - Agora, ele acordou a militância do PT.

JUCÁ - Sim.

MACHADO - Aquele pessoal que resistiu acordou e vai dar merda.

JUCÁ - Eu acho que...

MACHADO - Tem que ter um impeachment.

JUCÁ - Tem que ter impeachment. Não tem saída.

MACHADO - E quem segurar, segura.

JUCÁ - Foi boa a conversa mas vamos ter outras pela frente.

MACHADO - Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez [autorizou prisões logo após decisões de segunda instância], vai todo mundo delatar.

JUCÁ - Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht vão fazer.

MACHADO - Odebrecht vai fazer.

JUCÁ - Seletiva, mas vai fazer.

MACHADO - Queiroz [Galvão] não sei se vai fazer ou não. A Camargo [Corrêa] vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que... O Janot [procurador-geral da República] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.
[...]

JUCÁ - Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. [...] Tem que ser política, advogado não encontra [inaudível]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra... Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.
[...]

MACHADO - Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].

JUCÁ - Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.

MACHADO - É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.

JUCÁ - Com o Supremo, com tudo.

MACHADO - Com tudo, aí parava tudo.

JUCÁ - É. Delimitava onde está, pronto.
[...]
MACHADO - O Renan [Calheiros] é totalmente 'voador'. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.

JUCÁ - Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente passar e resolver, chegar do outro lado da margem.
*
MACHADO - A situação é grave. Porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos. É que aquele documento que foi dado...

JUCÁ - Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura, que não tem a ver com...

MACHADO - Isso, e pegar todo mundo. E o PSDB, não sei se caiu a ficha já.

JUCÁ - Caiu. Todos eles. Aloysio [Nunes, senador], [o hoje ministro José] Serra, Aécio [Neves, senador].

MACHADO - Caiu a ficha. Tasso [Jereissati] também caiu?

JUCÁ - Também. Todo mundo na bandeja para ser comido.
[...]

MACHADO - O primeiro a ser comido vai ser o Aécio.

JUCÁ - Todos, porra. E vão pegando e vão...

MACHADO - [Sussurrando] O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara? [Mudando de assunto] Amigo, eu preciso da sua inteligência.

JUCÁ - Não, veja, eu estou a disposição, você sabe disso. Veja a hora que você quer falar.

MACHADO - Porque se a gente não tiver saída... Porque não tem muito tempo.

JUCÁ - Não, o tempo é emergencial.

MACHADO - É emergencial, então preciso ter uma conversa emergencial com vocês.

JUCÁ - Vá atrás. Eu acho que a gente não pode juntar todo mundo para conversar, viu? [...] Eu acho que você deve procurar o [ex-senador do PMDB José] Sarney, deve falar com o Renan, depois que você falar com os dois, colhe as coisas todas, e aí vamos falar nós dois do que você achou e o que eles ponderaram pra gente conversar.

MACHADO - Acha que não pode ter reunião a três?

JUCÁ - Não pode. Isso de ficar juntando para combinar coisa que não tem nada a ver. Os caras já enxergam outra coisa que não é... Depois a gente conversa os três sem você.

MACHADO - Eu acho o seguinte: se não houver uma solução a curto prazo, o nosso risco é grande.
*
MACHADO - É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma...

JUCÁ - Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não.

MACHADO - O Aécio, rapaz... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...

JUCÁ - É, a gente viveu tudo.
*
JUCÁ - [Em voz baixa] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.

MACHADO - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva ele para depor no caso da Lava jato]

JUCÁ - Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento...

MACHADO -...E burro [...] Tem que ter uma paz, um...

JUCÁ - Eu acho que tem que ter um pacto.
[...]

MACHADO - Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori [Zavascki, relator da Lava Jato], mas parece que não tem ninguém.

JUCÁ - Não tem. É um cara fechado, foi ela [Dilma] que botou, um cara... Burocrata da... Ex-ministro do STJ [Superior Tribunal de Justiça]. 

Fonte: Folha de São Paulo

domingo, 22 de maio de 2016

TIRO NO PÉ II: Articuladores de Manifesto contra o Governador Camilo Santana dão um "Babau" e deixam meia duzia de Crianças literalmente na mão

É sempre assim. Instiga, ou pelo menos tenta instigar algumas pessoas a fazer manifestações em Lavras da Mangabeira e na hora da "Onça Beber Água" desaparecem feitos cordeiros deixando meia duzia de crianças com cartazes nas mãos.
Print do Face de Oposicionistas ao Governo Municipal Local
Na última quinta-feira (19/05) um grupo de quatro (04) pessoas colocaram duas faixas dentro do plenário da Câmara Municipal de Lavras da Mangabeira, local que foi previamente solicitado pela Secretaria de Cultura do Município para a realização do evento comemorativo aos 200 Anos do Município.

As faixas eram direcionadas para o Governador Camilo Santana que não estaria no recinto para receber sua comenda (Medalha do Bicentenário) e sim no palco armado no paço municipal onde foram assinados várias ordens de serviços do Governo do Estado com o Governo Municipal lavrense.
Print do Face de Oposicionistas ao Governo Municipal Local

As faixas ali exibidas foram motivo de comentários e repúdio por parte dos Imortais da Academia Lavrense de Letras bem como, pelos agraciados com as comendas.

Nenhum dos que arquitetaram a suposta "manifestação" apareceram nos locais do evento, manifestação essa que não teve força por falta de gente, visto a falta de credibilidade do grupo autor.

O Governador Camilo Santana apos a solenidade no palco foi ao Clube Recreativo Lavrense, local programado a uma semana para o Chefe do Executivo Estadual receber sua Comenda (Medalha do Bicentenário) das mãos do Prefeito Dr. Tavinho e da Secretária de Cultura de Lavras, Cristina Couto, visto que não estaria em Lavras a tempo para participar do evento na Câmara Municipal.
Secretários: Mauro Filho e Antonio Balhmann - Governador Camilo Santana - Prefeito Dr. Tavinho e Secretária Cristina Couto
 






CARINHO, APLAUSOS E ALEGRIA: Governador do Ceará volta a Lavras e é recebido por milhares de lavrenses

Na comemoração pelos 200 anos de emancipação política de Lavras da Mangabeira, celebrado nesta sexta-feira (20/05), o Governo do Ceará realizou um investimento de mais de R$ 940 mil em obras de pavimentação de ruas; na instalação de dois sistemas de abastecimento d’água, do Programa Água Para Todos ; e a adesão do Programa Garantia Safra 2015/2016, que beneficiará 2.390 agricultores. 

Durante visita no município, Camilo Santana visitou ainda o canteiro de obras do hospital municipal, que recebeu recursos do deputado federal Antônio Balhmann, para o início da construção. 

A segunda etapa do recurso foi garantida pelo chefe do executivo durante solenidade realizada no município, que liberou R$ 2,1 milhões para conclusão do equipamento.

Milhares de Pessoas foram as ruas de Lavras receber o Governador Cearense que foi bastante carinhoso e atencioso com o povo lavrense.

Camilo ao lado do Prefeito Dr. Tavinho, demorou para cruzar todo o paço municipal ate chegar ao palco oficial, dado aos inúmeros pedidos de selfs com o Governador e com o Prefeito Tavinho.







Camilo ainda falou de como foi gratificante, também, dividir com a população de Lavras da Mangabeira a notícia de que o município terá um campus da Universidade Federal do Cariri, inicialmente com cursos de Medicina Veterinária e Agronomia. A unidade funcionará nas instalações da EEEP Professor Gustavo Augusto Lima. 

O Governador foi um dos Homenageados com a Medalha do Bicentenário que lhe foi entregue no Clube Recreativo Lavrense pelo Prefeito Dr. Tavinho e pela Secretária Cristina Couto.