quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Fragilidade no sistema da urna eletrônica é comprovado


O programa que faz o registro dos votos nas urnas eletrônicas passou por uma atualização.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu modificar um algoritmo do programa depois que um grupo da Universidade de Brasília (UnB), em teste proposto pelo Tribunal, provou ser possível decodificar o horário exato em que cada voto é realizado.

A versão atualizada do programa será usada em outubro, nas eleições municipais. Como acontece em todas as eleições, os estados passarão por votação paralela, para comprovar que as urnas são confiáveis.

Na votação paralela, são sorteadas duas urnas por estado. Elas são vigiadas constantemente, e cada voto computado nas urnas eletrônicas é depositado, também, em uma urna para cédulas de papel. Ao final do dia, o boletim impresso da urna eletrônica é comparado com os votos de papel.

Segundo o TSE, caso alguma irregularidade aconteça durante a votação paralela, será aberta uma apuração e as eleições serão investigadas.

O difícil é convencer a população de que o sistema é realmente seguro. Há anos desde que o sistema de eleição eletrônica foi implantado no Brasil, que se houve falar que ele é extremamente seguro, mas nessas eleições já é a segunda vez que temos notícias de que o sistema pode falhar; pode não ser tão seguro. Não dá para se falar a vida inteira que é segura e depois voltar dizendo que não é bem assim.

Um grupo de quatro especialistas da Universidade de Brasília (UnB) encontrou uma lacuna na segurança das urnas eletrônicas, em teste promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os pesquisadores do Centro de Informática e do Departamento de Computação da UnB conseguiram decifrar códigos da urna e identificaram a ordem dos votos registrados no equipamento.

Se o mesmo grupo tivesse em mãos os nomes dos eleitores que votaram na urna, em ordem cronológica, poderia indicar quem votou em que candidato.

Com a descoberta, o TSE foi obrigado a criar novos obstáculos para impedir que os dados da urna possam ser descriptografados. O mesmo grupo da UnB terá uma nova chance para desvendar o mistério.

Para alcançar seu objetivo, os profissionais puderam visualizar por um curto período de tempo o código-fonte – a tradução do algoritmo -, que fica guardado no cofre do tribunal.

O chefe do grupo, Diego de Freitas Aranha, professor do Departamento de Computação da UnB, disse que é impossível saber se conseguiriam quebrar o segredo caso não tivessem acesso à informação privilegiada.


Agora é comprovar para os eleitores que podemos confiar no sistema.

3 comentários:

  1. Jornalista Paulo Sergio veja o escrevi para o TRE_CE, veja a resposta deles.

    Dr. Carlos Sampaio, boa tarde

    fiquei satisfeito com a resposta, estou tranquilo agora, esta pergunta jamais deveria ter feito, desculpa. Muito Obrigado.

    Francisco Vieira Sobrinho

    Lavras da Mangabeira - Ceará

    (88)3536-2024



    On Thu, 20 Sep 2012 11:03:35 -0300, "Carlos Sampaio" wrote:

    Prezado Senhor,

    A Justiça Eleitoral tem absoluta confiança na segurança da urna eletrônica e adota mecanismos de controle que possibilitam o acompanhamento de todo o processo eleitoral.

    Comentários na internet existem de todos os tipos, mas desde a implantação do voto eletrônico, em 1996, a Justiça Eleitoral não registrou qualquer caso de fraude comprovada em urnas eletrônicas.

    A cada eleição, desde 2002, é realizada a votação paralela (http://www.tre-ce.jus.br/eleicao/eleicoes-2012/votacao-paralela) que comprova o funcionamento das urnas eletrônicas. Nunca houve divergência entre o resultado esperado e o resultado contabilizado pelas urnas que passaram por este processo.

    Portanto, o senhor pode ficar tranquilo com relação a correta contabilização dos votos pelas urnas eletrônicas que serão utilizadas não só em sua cidade, mas em todo o território nacional.

    Att.

    Carlos Sampaio
    Secretário de Tecnologia da Informação
    ----- Original Message -----
    From: ouvidoria@tre-ce.gov.br
    To: ouvidoria@tre-ce.gov.br ; sti@tre-ce.gov.br
    Sent: Wednesday, September 19, 2012 9:24 PM
    Subject: SOU - Encaminhamento de Ocorrência Nº 7621
    A Ouvidoria Regional Eleitoral encaminhou-lhe a seguinte ocorrência:

    DESCRIÇÃO DO ENCAMINHAMENTO:



    À

    STI:



    Recebemos a solicitação a seguir, e submetemos à
    sua análise e providências.

    Após, comunique à Ouvidoria o encaminhamento
    realizado.



    Atenciosamente,

    Ouvidoria Regional Eleitoral



    Dados da Ocorrência:

    Data: 19/9/2012

    Tipo: Pedido de Informação

    Objeto:

    Zona Eleitoral: LAVRAS DA MANGABEIRA - 14ª Zona

    Descrição:

    Boa Noite aqui em Lavras da Mangabeira muitos
    eleitores acha que estas urnas são fraudadas,
    podemos confiar? o Candidato da situação está com
    uma regeição enorme, más é apoiado pelo Senador
    Eunicio Oliveira e achamos que ele pode mandar
    fraudar para favorecer o seu candidato. Vejo
    comentários na internet que ela é inconfiavel.

    Francisco Vieira Sobrinho




    Dados do Reclamante:

    Nome: FRANCISCO VIEIRA SOBRINHO

    Nome da mãe: MARIA ANDRADE DE SOUZA

    E-mail: andrade@brisanet.com.br

    Título eleitoral: 006297700760

    Telefone residencial: 8835362024

    Telefone celular: 8892570523

    Endereço do Reclamante:

    Logradouro: RUA DR ALOISIO TEIXEIRA FERRER

    Número: 39

    Complemento: APARTAMENTO

    CEP: 63300000

    Município: LAVRAS DA MANGABEIRA / CE

    TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁ

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  2. Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições de 2012 era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, dois meses após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo para o eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. Esse triunvirato: Sérgio Cabral, Luiz Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia democrática. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.

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  3. As desculpas apresentadas pelo Administrador Eleitoral são fajutas e mais que conhecidas. Já foram refutadas formalmente. Procurem o 1º Relatório CMIND e vejam que as urnas-e brasileiras já foram rejeitadas em mais de 60 países justamente porque nelas não é tecnicamente possível se confirmar se o voto que se vê na tela é o mesmo que é gravado e contado. http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/RelatorioCMind.htm

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