A gestão Dilma Rousseff lançou o Brasil Sem Miséria em 2011 (colocado em prática em maio de 2012) se dando a meta de acabar com a extrema pobreza no país até o fim de 2014. Pelos critérios do governo, é extremamente pobre quem ganha menos de R$ 70 por mês. Ocorre que muitas famílias ficavam abaixo dessa linha mesmo recebendo o Bolsa Família, segundo a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello.

Desde o estabelecimento dessa política de complemento ao Bolsa Família e até dezembro de 2013, conforme o governo, 2.125.382 beneficiários do programa no Ceará não são mais classificadas como extremamente pobres. “O desempenho do Ceará é um dos melhores no Brasil”, disse Tereza Campello.
Microcrédito
O levantamento do governo também mostra que os atendidos pelo Bolsa Família no Ceará são os que mais realizaram operações de microcrédito no país: foram 770.991 tomadas de empréstimos de pequeno valor em dois anos (setembro de 2011 a agosto de 2013), realizadas por 277 mil beneficiários do programa. “O Ceará é um estado com experiência muito grande em microcrédito, não só por causa do Banco do Nordeste, mas também por experiências como o Banco Palmas. No Brasil todo 980 mil pessoas do Bolsa Família tiveram acesso ao microcrédito. Dessas, 277 mil estão no Ceará. Praticamente 25% de tudo que fizemos no Brasil está no Ceará”, destacou a ministra.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, o Ceará tem hoje um milhão e 95 mil famílias recebendo Bolsa Família. Em todo o Brasil são 50 milhões de beneficiários. Isto é: um em cada quatro brasileiros.
As transferências do programa em 2013 somaram R$ 24,9 bilhões em todo o país. No Ceará, o total pago chegou a quase R$ 2 bilhões.
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