"O
papel social do jornalismo não lhe confere o direito de substituir
outras instituições. É notório no entanto, que a imprensa vem procurando
exercer funções que ultrapassam de longe o seu dever fundamental,
assumindo funções que caberiam à polícia e à justiça. E
essa invasão de espaços pode ser considerada a partir de uma definição
cara à imprensa: a qualificação do 'quarto poder', que data do século
XIX e lhe confere o status de guardiã da sociedade (contra os abusos do
Estado), representante do público, voz dos que não têm voz. Tal
invasão busca legitimar a imprensa junto à opinião pública que ela
mesma ajuda a formar, com a vantagem de atuar num reconhecido vácuo (a
distância entre o aparelho judiciário e o homem comum)."
Imprensa marrom é
a forma como podem ser chamados órgãos de imprensa considerados
publicamente como sensacionalistas e que busquem alta audiência e
vendagem através da divulgação exagerada de fatos e acontecimentos, na sua grande maioria, mentirosa. É o
equivalente brasileiro e português do termo yellow journalism. Em todos os casos há transgressão da ética jornalística tradicional.
Poder-se-ia citar vários órgãos tanto da imprensa escrita quanto da falada ou televisiva como veiculadores da assim chamada imprensa marrom. Entretanto estas citações sempre teriam como bojo o viés político daquele que cita, de acordo com a visão que este possui do mundo e da realidade em que vive. Fato é que, frequentemente, veículos de imprensa divulgam notícias mentirosas amparados em suas próprias crenças políticas, econômicas ou sociais, de modo a influenciar aquele que recebe a notícia no sentido de se engajar em sua própria visão de mundo. Cabe àquele que recebe a informação, deste modo, verificar, se possível em várias fontes, para se inteirar da realidade dos fatos e formar sua própria opinião.
A prática de um órgão de imprensa divulgar informações e notícias segundo sua linha editorial não constitui, em si, um problema ético.
Poder-se-ia citar vários órgãos tanto da imprensa escrita quanto da falada ou televisiva como veiculadores da assim chamada imprensa marrom. Entretanto estas citações sempre teriam como bojo o viés político daquele que cita, de acordo com a visão que este possui do mundo e da realidade em que vive. Fato é que, frequentemente, veículos de imprensa divulgam notícias mentirosas amparados em suas próprias crenças políticas, econômicas ou sociais, de modo a influenciar aquele que recebe a notícia no sentido de se engajar em sua própria visão de mundo. Cabe àquele que recebe a informação, deste modo, verificar, se possível em várias fontes, para se inteirar da realidade dos fatos e formar sua própria opinião.
A prática de um órgão de imprensa divulgar informações e notícias segundo sua linha editorial não constitui, em si, um problema ético.
O "jornalismo marrom" de fato se manifesta quando essa posição é
propositalmente omitida, e fatos são distorcidos ou apenas parcialmente
divulgados para levar o leitor ao erro.
A ideia é que os recursos jornalísticos usados pela imprensa marrom
criam um ar de desconexão entre a responsabilidade dessas empresas com
sua informação e origem da informação (colunistas, especialistas,
apresentadores "irados").
Contra a prática deste tipo de jornalismo, em países democráticos, há sempre o recurso do processo judicial, onde aquele cujo direito foi ferido por informações falsas ou distorcidas obriga o órgão difamador a indenizar o atingido pelos prejuízos causados, seja de forma financeira e/ou fazendo uma retratação pública sobre o ocorrido.
Contra a prática deste tipo de jornalismo, em países democráticos, há sempre o recurso do processo judicial, onde aquele cujo direito foi ferido por informações falsas ou distorcidas obriga o órgão difamador a indenizar o atingido pelos prejuízos causados, seja de forma financeira e/ou fazendo uma retratação pública sobre o ocorrido.
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