O ex-presidente da Transpetro citou nomes de mais de 20 políticos como beneficiários da corrupção na Petrobras, dentre eles está o do SENADOR EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB-CE).
Sérgio Machado disse que montou uma espécie de fundo de distribuição da propina. E a maior parte era entregue em dinheiro vivo.
Sérgio Machado contou aos procuradores porque, depois de uma vida inteira na política, resolveu abrir o jogo.
“Meu objetivo com isso, excelência, é porque eu envolvi meus filhos, que não tinham nada que estar sendo envolvidos. Toda a ação foi minha. Então, não seria justo, nem eu teria paz na minha consciência, se eu assim não procedesse. E esse foi a razão fundamental”.
“Meu objetivo com isso, excelência, é porque eu envolvi meus filhos, que não tinham nada que estar sendo envolvidos. Toda a ação foi minha. Então, não seria justo, nem eu teria paz na minha consciência, se eu assim não procedesse. E esse foi a razão fundamental”.
O esquema foi divulgado no Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. Sérgio disse que o esquema parecia uma máquina de corrupção.
“É importante você compreender a engrenagem que é o seguinte. De um lado você tem os políticos que funcionam como se fossem um co-acionista da empresa ou do ministério. Do outro lado você tem as empresas querendo levar vantagem, oferecer vantagem através de aditivos etc. etc. e do outro lado você querendo dar resultado pra empresa”.
Machado disse ainda que repassou R$ 850 mil para a campanha de Chalita a pedido do senador Valdir Raupp.
Temer também é citado por Machado em outra ocasião. Ele contou que ouviu relatos de que o grupo JBS iria fazer, em 2014, uma doação de R$ 40 milhões ao PMDB, a pedido do PT, para abastecer a campanha do partido ao Senado e citou quem seriam os beneficiados:
“Doação de 40 milhões, senador Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá, Eunício Oliveira, Vital do Rego, Eduardo Braga, Edison Lobão, Valdir Raupp, Requião e outros”. Fonte: Jornal Nacional
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