“O candidato que compra voto, ou rouba ou vai roubar”
essa celebre frase foi proferida pelo saudoso Arcebispo de Fortaleza, Cardeal
Dom Aloisio Lorscheider, e serve muito para refletirmos sobre o momento da
política em Lavras da Mangabeira.
Quanto se gasta numa campanha eleitoral? Com certeza essa
indagação é presente na vida de muitos lavrenses.
Se formos levar em consideração às previsões de valores
declarados a justiça eleitoral, com certeza chegar-se-á a conclusão que muitos
candidatos, principalmente a vereador, informam muito a quem daquilo que
verdadeiramente irão gastar.
Afinal o que se vê nas ruas são megas estruturas que
impressionam. Se não vejamos: Contratação de cabos eleitorais, carros e
paredões de som, jingles variados, gasolina, cartazes, santinhos, adesivos os
mais variados, contratação de equipes de campo, equipes para bandeiraços,
equipes para panfletagem, e muitos outros gastos.
Afora muitas outras despesas que saem do controle do
candidato que deve dispor de uma boa soma financeira para bancar isso e muito
mais.
É comum se ouvir falar em compra de votos, o que é
combativo veemente pela justiça eleitoral. O infrator, caso seja flagrado, é
punível com a perda do registro e se eleito com a perda do mandato.
Candidatos a cargos públicos precisam levar em
consideração que os eleitores estão atentos a tudo que envolve a vida deles:
pessoal, profissional e financeiro, etc.
Numa democracia forte, essa atitude precisa ser louvada e
compreendida pelos candidatos. E uma forma para valorizar a atenção que os
eleitores têm com as pessoas que eles almejam ver eleitos, seriam agir com
seriedade na hora de declarar os gastos de campanha honestamente.
Lembre-se que muitas vezes por trás de uma grande
estrutura pode estar um candidato corrupto onde a sua finalidade primordial é
chegar ao poder a qualquer custo e isso pode trazer prejuízos incalculáveis a
nossa cidade, atingindo em cheio o nosso povo, principalmente os mais carentes.
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