As obras do Projeto de Integração do Rio
São Francisco, o Canal da Transposição, avançam em municípios como Jati e em
Mauriti, no Cariri, com os aquedutos e reservatório que irão redistribuir as
águas do ´velho Chico´ para outras localidades do Estado, por meio do Cinturão
das Águas.
Mesmo com os cortes do Governo Federal, em vários setores, ainda não há paralisação em trechos das obras na região. O Ministério da Integração Nacional admite que, na última avaliação do empreendimento, foi constatado um total de 76,7% de execução física do total dos serviços. No caso de Jati, conforme o MIN, há 87,3% de avanço nas obras do reservatório.
Entrega
No Município de Brejo Santo, também são constatados avanços no reservatório Porcos, com 79% de execução. As obras, que empregam mais de 10 mil trabalhadores, em477 quilômetros de
extensão do canal, estão com várias frentes de serviços, a exemplo de 77,9% do
eixo Norte e 74,9% do eixo Leste. A meta do Governo Federal é começar a
entregar as obras do Projeto São Francisco a partir deste ano, com previsão
final para 2017.
Conforme a assessoria do Ministério da Integração, é importante constatar que há variação no número efetivo de trabalhadores, que atuam diretamente no empreendimento, em razão da evolução na execução e conclusão das frentes de serviço das obras. O Canal da Transposição é um dos projetos mais esperados para ser concluído no Nordeste. Foi iniciado em 2007.
A previsão era de que fosse totalmente entregue até o fim deste ano. Até o ano passado, se previa que as águas da Transposição do Rio São Francisco chegassem ao reservatório de Jati, um dos principais do projeto, para ser redistribuída no Estado do Ceará, por meio do Cinturão das Águas, obras do governo estadual em parceria com o federal e que já chegaram a ser paralisadas este ano, e atua com frentes de serviço reduzidas. Os avanços para esse segundo semestre, em relação ao fim do ano passado - quando estava em cerca de 70% das obras concluídas, com evolução maior em outras áreas - continuam sendo considerados pequenos, se levarmos em conta a totalidade do canal. O projeto, em sua plena capacidade de execução, chegou a mais de 10. 200 trabalhadores.
Mesmo com os cortes do Governo Federal, em vários setores, ainda não há paralisação em trechos das obras na região. O Ministério da Integração Nacional admite que, na última avaliação do empreendimento, foi constatado um total de 76,7% de execução física do total dos serviços. No caso de Jati, conforme o MIN, há 87,3% de avanço nas obras do reservatório.
Entrega
No Município de Brejo Santo, também são constatados avanços no reservatório Porcos, com 79% de execução. As obras, que empregam mais de 10 mil trabalhadores, em
Conforme a assessoria do Ministério da Integração, é importante constatar que há variação no número efetivo de trabalhadores, que atuam diretamente no empreendimento, em razão da evolução na execução e conclusão das frentes de serviço das obras. O Canal da Transposição é um dos projetos mais esperados para ser concluído no Nordeste. Foi iniciado em 2007.
A previsão era de que fosse totalmente entregue até o fim deste ano. Até o ano passado, se previa que as águas da Transposição do Rio São Francisco chegassem ao reservatório de Jati, um dos principais do projeto, para ser redistribuída no Estado do Ceará, por meio do Cinturão das Águas, obras do governo estadual em parceria com o federal e que já chegaram a ser paralisadas este ano, e atua com frentes de serviço reduzidas. Os avanços para esse segundo semestre, em relação ao fim do ano passado - quando estava em cerca de 70% das obras concluídas, com evolução maior em outras áreas - continuam sendo considerados pequenos, se levarmos em conta a totalidade do canal. O projeto, em sua plena capacidade de execução, chegou a mais de 10. 200 trabalhadores.
Adiantamento
Em Jati, os turnos de 24 horas de trabalho, com centenas de operários, têm auxiliado no adiantamento da obra do reservatório. Na área de construção, no Estado do Ceará, o empreendimento chegou a ocupar mão-de-obra de quase 3.500 trabalhadores, 2014. Moradores do distrito de Umburanas e Palestina, em Mauriti, ainda sonham com a conclusão dos serviços do Canal da Transposição que passa pela área. O projeto mudou a rotina de moradores.
E não é somente isso. Alguns deles tiveram que sair da área, principalmente quem convivia próximo ao Riacho de Umburanas, numa área onde estão sendo executados aquedutos. É que a água do Riacho de Umburanas secou e não deu para plantar mais. Alguns aproveitam água dos poços. Entretanto, a qualidade é considerada ruim.
A agricultura Francisca Furtado da Costa desde que nasceu mora na localidade. Teve filhos e netos. Ela afirma que o Canal será uma realidade apenas para os seus netos. "É um sonho ainda. Não acredito que ficará pronto logo", diz ela, mesmo com os avanços. Francisca afirma que chegou a ficar isolada, com a parede alta defronte sua casa e uma cerca de proteção para que as pessoas não avancem em direção ao local. Na área da sua pequena propriedade rural, que, nos últimos anos, já cogitou abandonar, não tem muito o que fazer nos tempos de seca. É que o pouco da água do riacho utilizada para irrigar pequenas plantações, principalmente de fumo, já está bastante escassa.
À noite
Os trechos do canal, como o das Metas 2 Norte e 3 Norte continuam com frentes noturnas de serviço, concentradas nos municípios cearenses de Jati, Brejo Santo e Mauriti. Essas localidades estão sendo beneficiadas, já que centenas de trabalhadores que atuam nas frentes de serviço moram nesses Municípios.
Para a moradora Francisca Furtado, esse tem sido o lado bom da obra. Há pessoas de sua localidade que jamais teriam condições de ter uma casa própria, porque viviam apenas da agricultura de subsistência. Segundo ela, o dinheiro dava apenas para manter a família. "Muitos deles já possuem uma casinha para morar e isso foi bom demais", afirma.
"Não vejo a hora de a água chegar por aqui", diz a dona de casa Mamédia Germana Silva. Ela moraem Brejo Santo , onde têm
parentes trabalhando na execução dos serviços das barragens, além de filhos
também residindo em Jati.
Pelo menos 40% da mão-de-obra é local. O benefício se reverte
para a própria cidade, onde há maiores dificuldades para a geração de emprego.
Visitas
Tanto os trechos das obras em Jati, como em Mauriti, na área do distrito de Palestina, já receberam as visitas da presidente Dilma Rousseff e de ministros da Integração que se revezaram no cargo durante os últimos anos. Durante esta semana, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Otochi, esteve na região e entregou 40 Vilas Produtivas Rurais para moradores de Penaforte e Jati que residiam na área de implantação do projeto.
O ministro Gilberto Occhi reforçou a grandeza da obra. "Eu tenho certeza que essas casas não são só casas. Elas fazem parte de um projeto da grande obra da transposição do Rio São Francisco, que vem lá de Minas Gerais e, se Deus quiser, em meados do ano que vem, essa água estará chegando aqui no Ceará. Serão nada menos que 12 milhões de pessoas que serão beneficiadas no Nordeste brasileiro com essa obra. Até o fim do ano, serão 265 dessas casas no Ceará", garantiu.
Mais informações:
Ministério da Integração Nacional
Telefone: (61) 2034-5296/5528
Portal: www.mi.gov.br
Facebook.Com/br.Integracao
Twitter.com/br_integracao
Em Jati, os turnos de 24 horas de trabalho, com centenas de operários, têm auxiliado no adiantamento da obra do reservatório. Na área de construção, no Estado do Ceará, o empreendimento chegou a ocupar mão-de-obra de quase 3.500 trabalhadores, 2014. Moradores do distrito de Umburanas e Palestina, em Mauriti, ainda sonham com a conclusão dos serviços do Canal da Transposição que passa pela área. O projeto mudou a rotina de moradores.
E não é somente isso. Alguns deles tiveram que sair da área, principalmente quem convivia próximo ao Riacho de Umburanas, numa área onde estão sendo executados aquedutos. É que a água do Riacho de Umburanas secou e não deu para plantar mais. Alguns aproveitam água dos poços. Entretanto, a qualidade é considerada ruim.
A agricultura Francisca Furtado da Costa desde que nasceu mora na localidade. Teve filhos e netos. Ela afirma que o Canal será uma realidade apenas para os seus netos. "É um sonho ainda. Não acredito que ficará pronto logo", diz ela, mesmo com os avanços. Francisca afirma que chegou a ficar isolada, com a parede alta defronte sua casa e uma cerca de proteção para que as pessoas não avancem em direção ao local. Na área da sua pequena propriedade rural, que, nos últimos anos, já cogitou abandonar, não tem muito o que fazer nos tempos de seca. É que o pouco da água do riacho utilizada para irrigar pequenas plantações, principalmente de fumo, já está bastante escassa.
À noite
Os trechos do canal, como o das Metas 2 Norte e 3 Norte continuam com frentes noturnas de serviço, concentradas nos municípios cearenses de Jati, Brejo Santo e Mauriti. Essas localidades estão sendo beneficiadas, já que centenas de trabalhadores que atuam nas frentes de serviço moram nesses Municípios.
Para a moradora Francisca Furtado, esse tem sido o lado bom da obra. Há pessoas de sua localidade que jamais teriam condições de ter uma casa própria, porque viviam apenas da agricultura de subsistência. Segundo ela, o dinheiro dava apenas para manter a família. "Muitos deles já possuem uma casinha para morar e isso foi bom demais", afirma.
"Não vejo a hora de a água chegar por aqui", diz a dona de casa Mamédia Germana Silva. Ela mora
Visitas
Tanto os trechos das obras em Jati, como em Mauriti, na área do distrito de Palestina, já receberam as visitas da presidente Dilma Rousseff e de ministros da Integração que se revezaram no cargo durante os últimos anos. Durante esta semana, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Otochi, esteve na região e entregou 40 Vilas Produtivas Rurais para moradores de Penaforte e Jati que residiam na área de implantação do projeto.
O ministro Gilberto Occhi reforçou a grandeza da obra. "Eu tenho certeza que essas casas não são só casas. Elas fazem parte de um projeto da grande obra da transposição do Rio São Francisco, que vem lá de Minas Gerais e, se Deus quiser, em meados do ano que vem, essa água estará chegando aqui no Ceará. Serão nada menos que 12 milhões de pessoas que serão beneficiadas no Nordeste brasileiro com essa obra. Até o fim do ano, serão 265 dessas casas no Ceará", garantiu.
Mais informações:
Ministério da Integração Nacional
Telefone: (61) 2034-5296/5528
Portal: www.mi.gov.br
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Twitter.com/br_integracao
Fonte: Diário do Nordeste
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