Após
chegar, pela primeira vez, ao top 20 do Brasil, o programa de sócio
torcedor do Fortaleza atingiu outra marca relevantes nesta semana
decisiva: passou das 10 mil adesões. Às 18h de ontem, os sócios leoninos
eram 10.010, o que mantinha o Tricolor em 17o lugar no ranking
nacional, à frente do arquirrival Ceará – tinha 9.803 na última
contagem, de acordo com o Movimento Por Um Futebol Melhor. Com a
disparada do programa (veja no gráfico a comparação com a evolução do
Ceará em 2015), o Fortaleza deve ultrapassar o 16o colocado, o Grêmio
Osasco (10.154) até o sábado, dia em que será definida a temporada de
2016.
O
jogo com o Brasil de Pelotas, aliás, é um dos combustíveis do projeto
Leões do Pici, que começou a queimar forte já na campanha do título
cearense. Com poucos ingressos ainda à venda, e apenas inteiras da
categoria premium (R$ 120), uma das saídas para o torcedor que queira ir
ao Castelão é tornar-se sócio. E a velocidade do crescimento do
programa irá aumentar ainda mais se o time de Marcelo Chamusca virar o
jogo sobre o time gaúcho e garantir-se na Série B de 2016.
Terceiro do NE
A
condição atual do Fortaleza, reflexo deste cenário de otimismo na Série
C, é de terceira maior torcida oficial do Nordeste, atrás apenas do
Sport (42.127), único time da região na Série A do Brasileirão, e do
Bahia (24.021), que faz boa campanha na Série B e luta para retornar à
elite do futebol nacional. Dos 16 times, hoje, com torcida maior que a
tricolor, 13 estão na Série A. Além deles, apenas o Botafogo (14.034), o
próprio Bahia e o Grêmio Osasco, grande “intruso” entre os times de
massa.
Disparada
A
transformação do programa de sócios do Fortaleza começou a partir de
fevereiro. Naquele mês, eram contados 4.257 sócios no Pici. De lá para
cá, o número aumentou notáveis 135%, uma média de 767 adesões a cada 30
dias nestes sete meses e meio. Somente nos primeiros 13 dias de outubro,
quase 1.500 torcedores (exatos 1.499) oficializaram a paixão ao
Fortaleza Esporte Clube.
Os
números são empolgantes, mas o futuro do programa – e da estabilidade
financeira que ele propicia ao Leão – depende diretamente do resultado
da partida deste sábado. Classificado, o Fortaleza verá a curva ficar
ainda mais ascendente. No entanto, se for eliminado, deve experimentar
baque parecido com o de 2014, quando chegou a ter 7.052 sócios em
dezembro, mas viu o número despencar para 4.257 em janeiro deste ano(e
permanecer inalterado até o mês seguinte). Quase 2.800 sócios deixaram
de renovar seus programas e levou o Tricolor de volta no tempo, com
menos sócios que os 5.256 que tinha em janeiro de 2014.
Esta
dinâmica no programa leonino tende a ficar mais estável em uma eventual
participação na Série B de 2016. Esta é a realidade do Ceará, que,
mesmo com o vice estadual e em campanha terrível e virtualmente
rebaixado no Brasileirão, mantém seu programa em leve ascendência,
estabilizado perto dos 10 mil sócios (cerca de 500 adesões desde
janeiro). Para isso acontecer no Pici, é preciso vencer o Brasil de
Pelotas por dois gols de diferença, sábado, no Castelão entupido. Ou,
pelo menos, vencer por 1 a 0 e se dar bem nas penalidades.
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