Da Coluna Fábio Campos, no O POVO deste domingo (21):
Ao velho estilo das raposices bem típicas do velho PMDB, Michel Temer desviou (por enquanto, sem duplo sentido) para o Dnocs a grana que ia direto para os governadores tocarem obras contra a seca.
A pedalada política causou embate entre Camilo Santana e Eunício Oliveira (PMDB), que controla as nomeações no moribundo Dnocs.
É óbvio que a medida não foi inteligente do ponto de vista técnico. Escrevam: o conjunto de obras emergenciais vai atrasar.
O senador do PMDB pode até achar que a medida foi uma rasteira em seus inimigos políticos, mas pode virar um tiro no próprio pé. Se o Dnocs não for eficiente (e não será) no uso dos recursos, a situação será solenemente usada pela política contra Eunício Oliveira.
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