Na 983.487ª entrevista de quem se tem notícia, o Ministro Gilmar Mendes - vítima de uma mania patológica da Folha - defende uma nova forma de financiamento de campanha e uma nova maneira de votar.
Sobre como financiar campanhas, ele é um autoridade mundial: passou séculos em cima de uma decisão irrevogável do Supremo, que impediu a participação das odebrechts da vida em campanha eleitoral.
Agora, parece, o sábio ministro quer restabelecer o domínio das odebrechts sobre processo eleitoral, ainda mais que o próprio sábio ministro relativizou a distinção entre Caixa Dois do lulopetismo e o Caixa Dois imaculado dos tucanos e peemedebistas - como parece fazer, também, devidamente gilmarizado, o Dr Janot, que, em dezembro passado, recebeu R$ 160 mil de salário.
O jurisconsulto - como diz o Elio Gaspari - também parece inclinado a acabar com o voto em "lista aberta", ou seja, o voto em que o eleitor vota diretamente no nome do escolhido.
Lá atrás, quando o PT defendeu o voto PARCIALMENTE em lista - em que você vota em quem quiser e, o partido indica nomes ilustres e a seu critério, outros nomes de uma lista que, entrará automaticamente na Câmara, na "legenda" do partido - o notável historialista Gaspari denunciou: isso é comuno-janguismo-bolivarianismo-leninismo-antropofagismo estalinista e petista!
Na verdade, o que o José Dirceu defendia - com razão - é que o partido pudesse dar, com nomes que escolhesse, um corte ideológico, doutrinário a sua bancada.
Mas, o eleitor continuaria a escolher em quem quisesse votar.
O que é aliás o que acontece em Democracias maduras, como na Alemanha e na Itália.
Outro é o objetivo do "voto em lista" de hoje, eventualmente defendido pelo nobre jurisconsulto presidente do Tribunal (sic) Superior (sic) Eleitoral, o Dr Gilmar Mendes.
Agora, a ideia, parece! - é esconder os ladrões do PMDB e do PSDB!
Os ladrões são candidatos mas o eleitor não fica sabendo.
Se, hoje, eles se acobertam no foro privilegiado - que cobre, por exemplo, o gatinho angorá o Caju, o Primo, o Índio, o Botafogo e os varões que "governam" o Golpe - amanhã eles se homiziariam na lista!
Seria a consecução do Golpe perfeito do Fernando Henrique Brasif!
É com essas palavras de advertência que o Conversa Afiada submete aos amigos navegantes essa que é a 983.487ª entrevista do Ministro Gilmar Mendes:
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou nesta desta quarta-feira, 15, que o sistema político eleitoral brasileiro precisa passar por uma reforma "séria" para acabar com as "distorções". Após reunião de mais de uma hora no Palácio do Planalto para tratar sobre o tema, Gilmar, o presidente Michel Temer e os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), emitiram nota em que disseram que o debate para essa reforma não busca "apagar o passado", mas "olhar com resolução para o futuro".
"Estamos na Justiça eleitoral extremamente preocupados com todo esse desenvolvimento e mau desenvolvimento do sistema político eleitoral", afirmou Gilmar na entrevista coletiva. Para ele, uma das questões mais graves a ser enfrentada é a mudança do modelo de financiamento de campanha. Essa discussão, segundo o ministro, não pode ser dissociada de mudança no sistema eleitoral. "Não adianta nada falar-se de criar um sistema público de financiamento, por exemplo, com o sistema que temos hoje de lista aberta. E essa é uma das questões mais graves que temos", afirmou o presidente do TSE.
(...) Como tem mostrado o Broadcast Político, serviço de notícia em tempo real do Grupo Estado, parlamentares e ministros do TSE estão discutindo a criação de um "fundo eleitoral", com recursos do Tesouro Nacional, para bancar as campanhas e a adoção do sistema de votação por lista fechada para eleição de parlamentares, quando o eleitor vota em um partido, que apresenta uma lista pré-ordenada dos candidatos. Hoje, o eleitor vota diretamente no candidato.
Em meio aos avanços da Operação Lava Jato sobre políticos, lideranças partidárias também articulam para incluir no debate sobre a reforma política uma possível "blindagem" de doações eleitorais oficiais, o chamado caixa 1, e anistia para o caixa 2. As negociações avançaram após recente decisão da 2.ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar réu o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação era de que os R$ 500 mil doados oficialmente pela construtora Queiroz Galvão à campanha de Raupp ao Senado em 2010 seriam "propina disfarçada". Fonte: Conversa Afiada
"Estamos na Justiça eleitoral extremamente preocupados com todo esse desenvolvimento e mau desenvolvimento do sistema político eleitoral", afirmou Gilmar na entrevista coletiva. Para ele, uma das questões mais graves a ser enfrentada é a mudança do modelo de financiamento de campanha. Essa discussão, segundo o ministro, não pode ser dissociada de mudança no sistema eleitoral. "Não adianta nada falar-se de criar um sistema público de financiamento, por exemplo, com o sistema que temos hoje de lista aberta. E essa é uma das questões mais graves que temos", afirmou o presidente do TSE.
(...) Como tem mostrado o Broadcast Político, serviço de notícia em tempo real do Grupo Estado, parlamentares e ministros do TSE estão discutindo a criação de um "fundo eleitoral", com recursos do Tesouro Nacional, para bancar as campanhas e a adoção do sistema de votação por lista fechada para eleição de parlamentares, quando o eleitor vota em um partido, que apresenta uma lista pré-ordenada dos candidatos. Hoje, o eleitor vota diretamente no candidato.
Em meio aos avanços da Operação Lava Jato sobre políticos, lideranças partidárias também articulam para incluir no debate sobre a reforma política uma possível "blindagem" de doações eleitorais oficiais, o chamado caixa 1, e anistia para o caixa 2. As negociações avançaram após recente decisão da 2.ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar réu o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação era de que os R$ 500 mil doados oficialmente pela construtora Queiroz Galvão à campanha de Raupp ao Senado em 2010 seriam "propina disfarçada". Fonte: Conversa Afiada
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