Ciro Gomes terá o seu nome homologado como candidato à Presidência da República, em Brasília, dia 20 próximo, data da abertura do calendário das convenções partidárias, fixado pela Justiça Eleitoral, sem ter ainda o seu companheiro de chapa, como postulante a vice-presidente, pois este será um nome escolhido pelo primeiro partido da aliança em articulação, o PSB, porta de entrada para outras siglas, igualmente em negociação, no caso o DEM e o PP.
Hoje, segundo pessoas próximas ao núcleo central da campanha do ex-governador cearense, há um sentimento otimista quanto à manifestação favorável do PSB, também pelo desencanto do governador de São Paulo, Márcio França, em relação ao apoio que esperava ter de Geraldo Alckmin (PSDB), a quem sucedeu quando o tucano renunciou ao cargo no Executivo paulistano para disputar a Presidência da República neste ano.
Alckmin admitiu dividir o seu palanque com João Doria, o nome do PSDB candidato a governador, e Márcio França, o então vice-governador que escolheu sabendo ser ele candidato à chefia do Executivo paulistano.
O grupo do PSB pernambucano, também em razão do interesse direto do governador Paulo Câmara, no primeiro momento, preferiria estar ao lado do PT, para tirar da sua frente uma candidata, hoje, aparentemente forte e ligada à família do ex-governador Eduardo Campos, falecido na campanha presidencial passada, quando concorria ao cargo de presidente, a vereadora petista Marília Arraes.
Confirmado
Ele, porém, já parece desenganado de concretizar o seu objetivo, não sendo prudente, assim, votar em outro candidato dissociado da Região Nordestina, no caso Ciro, com melhores condições, inclusive partidárias, de dar outras ajudas ao PSB, como eleição de mais deputados.
O noticiário nacional tem dado sinais de que o anúncio da aliança do PSB com o PDT é questão de tempo. O limite é 5 de agosto, último dia para a realização das convenções partidárias, espaços únicos para as escolhas de candidatos e de formação de coligações partidárias.
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