segunda-feira, 29 de abril de 2019

Camilo segue em busca de uma refinaria para o Ceará

Camilo e representantes da empresa petroquímica chinesa. 
Foto: Divulgação Governo do Estado
O cancelamento da implantação de uma refinaria da Petrobras no Ceará, em 2015, fez com que o Governo do Estado seguisse na busca por uma unidade financiada com recursos da iniciativa privada.
O fiasco com a chinesa Qingdao Xinyutian Chemical, que assinou memorando de entendimento com o governador Camilo Santana para a construção de uma planta de refino e teve de “reavaliar o projeto”, poderá ser revertido dependendo do sucesso da nova incursão ao “tigre asiático”.
Ontem, 27, Camilo esteve reunido em Dailan, região costeira da China e com vocação na área petroquímica e da indústria naval. Um novo “parceiro” surge na linha do horizonte, mas com sigilo por “estratégia de negócio”, conforme destacado por uma fonte do Governo.
“Estive reunido, aqui em Dalian, com diretores de um grande grupo chinês da área petroquímica. Nossa equipe já havia tido uma primeira reunião em fevereiro, quando foi demonstrado o interesse deles de investirem pela primeira vez no Brasil. Mostrei todo o potencial do nosso estado e a estrutura do Complexo Portuário do Pecém e da nossa Zona de Processamento de Exportação (ZPE)”, disse o governador Camilo Santana em seu perfil no Facebook.
O Ceará já estreitou laços com Dailan. Na viagem à província, Camilo assinou um acordo de intercâmbio para professores e alunos da rede estadual. Em agosto, dois mestres e dez estudantes seguem para a cidade chinesa. Vão estudar mandarim e entender a cultura do país asiático.
Lubnor
A Petrobras deu outro punch no Ceará com a venda da Lubnor. Na última sexta-feira, 26, em comunicado ao mercado no final da noite, a petroleira garantiu que a comercialização do ativo e de outras sete refinarias possibilitarão maior competitividade e transparência ao segmento de refino no Brasil.
A unidade instalada no Estado em 1966 é uma das líderes nacionais em produção de asfalto e a única no País a produzir lubrificantes naftênicos. O produto, considerado nobre, é empregado como isolante térmico para transformadores de alta voltagem, amortecedores para veículos e equipamentos pneumáticos.
Fonte: Focus

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