João Lúcio Farias, presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), não especificou qual seria o prazo para a ligação do Cinturão das Águas à bacia de Jati nem quantos quilômetros, dos 32 assegurados pelo Estado, estão concluídos.
“Existe grande risco de haver colapso hídrico em regiões do Ceará. Temos que ter um plano B no caso de essa água não chegar e eu não tenho conhecimento disso. As obras seguem avançadas, mas o pior dos mundos será ver essa água chegar ao Ceará e não termos como distribuí-la”, criticou o deputado estadual Carlos Matos (PSDB). Ele afirmou que irá solicitar audiência pública para discutir o modelo de gestão após a conclusão das obras.
Gestão
Segundo Fernando Meira, o fluxo financeiro da obra segue garantido. O desafio apontado por ele foi o modelo de gestão que será assumido após a conclusão das obras. “Eu vejo a obra chegando a 85% de conclusão e nada estabelecido a esse respeito”, criticou. O coordenador estima que as águas da transposição do Rio São Francisco, em plena vazão (26,4m³ por segundo), irão ter custo de R$ 400 milhões de reais anuais, que deverão ser pagos pelos quatro estados beneficiados (Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba).
Mesmo com modelo de gestão hídrica elogiado por representantes do Ministério da Integração, a Cogerh ainda não estabeleceu como as águas serão geridas, segundo João Lúcio Farias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário