O PSDB fechou nos últimos
dias uma carta para apresentar a Michel Temer com um conjunto de
"princípios e medidas" que o partido considera essencial para dar apoio
no Congresso a um possível governo do peemedebista. Os tucanos
reuniram onze pontos para, segundo diz o texto, a "formação de um
entendimento partidário que promova a conciliação nacional e a
construção de um ambiente político-institucional que permita ao país
superar este grave momento de sua história".
O documento, que tem uma página e meia, será entregue a Temer pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG). O texto não trata da possibilidade de o PSDB ter cargos no futuro governo, mas dá indicação das condições impostas para dar governabilidade ao hoje vice-presidente.
Dentre as condições de entendimento estão a continuidade da Lava Jato. "Nada justifica o arrefecimento das investigações", disse um dirigente tucano à reportagem. Governistas têm usado o discurso de que, caso Temer assuma a Presidência, a operação está em risco. Por isso, o PSDB cobra que peemedebista assuma o compromisso com o "combate irrestrito à corrupção".
O documento também diz que o governo Temer deve manter os programas sociais do governo do PT, citando especificamente o Bolsa Família, uma das principais bandeiras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A diminuição do número de ministérios e o ajuste na Previdência pública constam no item "renovação das práticas políticas e profissionalização do Estado brasileiro".
A carta sugere que, tão logo assuma a Presidência, Temer apresente, "em até 30 dias, um conjunto de medidas para recuperar o equilíbrio das contas publicas" e trabalhe para simplificar o sistema tributário, "unificando tributos e promovendo uma distribuição mais justa da carga tributária".
Os tucanos também falam da defesa da reforma política, da revisão de "subsídios fiscais para fomentar o crescimento", do "combate rigoroso à inflação" para "preservar o poder de compra dos mais pobres" e da maior integração do Brasil com o mundo.
O documento foi elaborado pela bancada do PSDB no Senado. Aécio pretende colocar o texto novamente em discussão nesta semana antes de apresentá-lo a Temer.
O presidente nacional tucano tem dito que, para "não colocar a carroça na frente dos bois", é melhor esperar o Senado formar sua comissão do impeachment. A ideia, no entanto, é que o documento esteja nas mãos do peemedebista antes de os senadores votarem o impedimento de Dilma Rousseff.
CARGOS
O PSDB ainda não fechou questão sobre participar de um possível governo Temer. Parte dos tucanos acredita que o partido deve apoiar o peemedebista no Congresso sem aceitar ministérios.
Esses defendem a tese de que, caso Temer não seja capaz de tirar o país da crise, o PSDB não colocaria em risco seu projeto para o país e estaria fortalecido para as eleições de 2018.
A direção do partido tende, no entanto, a não impedir que tucanos aceitem ser ministros de Temer, como pode acontecer com o senador José Serra (SP).
ALGUNS DOS PONTOS
Combate irrestrito à corrupção; Reforma Política; Renovação das práticas políticas e a profissionalização do Estado brasileiro; Compromisso com a manutenção dos programas sociais e redução da desigualdade de oportunidades; Revisão dos subsídios fiscais para fomentar o crescimento; Responsabilidade Fiscal - Apresentar, em até 30 dias, um conjunto de medidas para recuperar o equilíbrio das contas publicas; Combate rigoroso à inflação preservando o poder de compra dos mais pobres; Simplificação do sistema tributário - unificar tributos e promover uma distribuição mais justa da carga tributária; Maior integração do Brasil com o mundo.
O documento, que tem uma página e meia, será entregue a Temer pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG). O texto não trata da possibilidade de o PSDB ter cargos no futuro governo, mas dá indicação das condições impostas para dar governabilidade ao hoje vice-presidente.
Dentre as condições de entendimento estão a continuidade da Lava Jato. "Nada justifica o arrefecimento das investigações", disse um dirigente tucano à reportagem. Governistas têm usado o discurso de que, caso Temer assuma a Presidência, a operação está em risco. Por isso, o PSDB cobra que peemedebista assuma o compromisso com o "combate irrestrito à corrupção".
O documento também diz que o governo Temer deve manter os programas sociais do governo do PT, citando especificamente o Bolsa Família, uma das principais bandeiras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A diminuição do número de ministérios e o ajuste na Previdência pública constam no item "renovação das práticas políticas e profissionalização do Estado brasileiro".
A carta sugere que, tão logo assuma a Presidência, Temer apresente, "em até 30 dias, um conjunto de medidas para recuperar o equilíbrio das contas publicas" e trabalhe para simplificar o sistema tributário, "unificando tributos e promovendo uma distribuição mais justa da carga tributária".
Os tucanos também falam da defesa da reforma política, da revisão de "subsídios fiscais para fomentar o crescimento", do "combate rigoroso à inflação" para "preservar o poder de compra dos mais pobres" e da maior integração do Brasil com o mundo.
O documento foi elaborado pela bancada do PSDB no Senado. Aécio pretende colocar o texto novamente em discussão nesta semana antes de apresentá-lo a Temer.
O presidente nacional tucano tem dito que, para "não colocar a carroça na frente dos bois", é melhor esperar o Senado formar sua comissão do impeachment. A ideia, no entanto, é que o documento esteja nas mãos do peemedebista antes de os senadores votarem o impedimento de Dilma Rousseff.
CARGOS
O PSDB ainda não fechou questão sobre participar de um possível governo Temer. Parte dos tucanos acredita que o partido deve apoiar o peemedebista no Congresso sem aceitar ministérios.
Esses defendem a tese de que, caso Temer não seja capaz de tirar o país da crise, o PSDB não colocaria em risco seu projeto para o país e estaria fortalecido para as eleições de 2018.
A direção do partido tende, no entanto, a não impedir que tucanos aceitem ser ministros de Temer, como pode acontecer com o senador José Serra (SP).
ALGUNS DOS PONTOS
Combate irrestrito à corrupção; Reforma Política; Renovação das práticas políticas e a profissionalização do Estado brasileiro; Compromisso com a manutenção dos programas sociais e redução da desigualdade de oportunidades; Revisão dos subsídios fiscais para fomentar o crescimento; Responsabilidade Fiscal - Apresentar, em até 30 dias, um conjunto de medidas para recuperar o equilíbrio das contas publicas; Combate rigoroso à inflação preservando o poder de compra dos mais pobres; Simplificação do sistema tributário - unificar tributos e promover uma distribuição mais justa da carga tributária; Maior integração do Brasil com o mundo.
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