Ariele é de Paraú, no Rio Grande do Norte, e chegou ao Hospital de Messejana, em Fortaleza, com apenas 15 dias de vida. Aos dois meses, ela foi incluída na fila de espera pelo transplante de coração.
“Ela nasceu com a síndrome do coração esquerdo hipoplásico e o tratamento convencional não apresentaria resultado. Assim, foi indicada ao transplante”, explicou o cirurgião cardíaco Valdester Cavalcante, que realizou o transplante da criança.
Atualmente, a menina está na UTI sob os cuidados e atenção da equipe multidisciplinar do Hospital de Messejana e tem apresentado evolução no seu quadro clínico. O médico cirurgião destaca que os transplantes de coração infantis são mais raros devido a falta de doadores.
A mãe de Ariele, Mirian da Silva Rocha, disse que ficou emocionada com o transplante realizado na filha. "Quando soube que o coração havia sido doado para a minha filha fiquei sem ação, não sabia o que fazer primeiro. Foi muita emoção. Queria pular, chorar, agradecer, tudo ao mesmo tempo”, declarou a mãe, Mirian da Silva Rocha, que deixou a família e a irmã gêmea de Ariele no interior do Rio Grande do Norte para vir a Fortaleza acompanhar o tratamento da filha.
Número
Referência nas regiões Norte e Nordeste em transplantes cardíacos, o Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes realizou, até a última quinta-feira (17), 29 transplantes de coração. Destes, cinco foram transplantes cardíacos pediátricos.
Fonte: G1/CE
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