A polícia de Lavras da Mangabeira diz
acreditar ter elucidado o homicídio de Fellype Weryque Quintino Maia, de 25
anos, que teve o corpo encontrado na manhã da segunda-feira no muro de trás do
CEI Mundo Mágico no Bairro Curzeiro – Sede do Município.
O jovem foi morto a pedradas, pauladas e
garrafadas. Por volta das 11 horas desta quinta-feira cinco pessoas foram
levadas a Delegacia de Polícia de Lavras como suspeitos de envolvimento no
crime, dois são menores de idade.
Fellype
Weryque era figurinha carimbada e conhecida da PM e contabilizava várias
passagens pela polícia em Caririaçu. Em 12 de outubro de 2012, agrediu a socos sua
mulher de 20 anos que estava grávida. Em novembro de 2013 tornou a ser preso
por crime ambiental e respondia ainda procedimento na justiça por invasão de
domicílio, porte ilegal de arma de fogo e ameaça de morte em novembro de 2014
contra Pedro Luiz dos Santos.
O
Sargento Vidal, comandante do destacamento da PM em Lavras da Mangabeira, disse
não ter dúvidas quanto aos executores de Fellype cabendo o desfecho das
investigações à Polícia Civil. De acordo com o que foi apurado, todos bebiam
juntos na noite do dia 04/06 e durante a madrugada já da segunda-feira 05/06 na
casa de George de Miranda Magalhães, de 29 anos, residente no bairro Cruzeiro e
já com passagens pela polícia. Em dada hora, faltou bebida, George ficou em
casa e Fellype saiu para comprar acompanhado de outros quatro colegas de farra,
sendo dois deles menores de idade. No caminho, um deles passou a discutir com a
vítima relembrando o fato de este ter apedrejado certa vez um cunhado. O
bate-boca foi crescendo e o menor de iniciais L. F., de 17 anos, acusado de um
furto e residente no bairro Cruzeiro, atingiu Fellype com uma garrafada na
cabeça e este caiu no solo.
Na delegacia, o jovem confessou esse fato à
polícia e se iniciou um bate boca seguido de acusações. O menor acusou o
ex-presidiário Airton Rodrigues de Freitas, de 24 anos, residente na Rua
Horácio Tavares (Bairro Cruzeiro), de ter executado Fellype a pedradas e
pauladas. Os outros dois no caso José Nalison Rodrigues da Silva, de 20 anos,
residente na Rua Conegundes Fernandes no mesmo bairro, e o outro menor de
iniciais C. J. O. S., de 16 anos, teriam ficado apenas assistindo o homicídio. Todos foram ouvidos na Delegacia de Lavras da Mangabeira
e logo serão postos em liberdade por conta da não caracterização do flagrante.
O Inquérito Policial será remetido pelo
Delegado Henrique Fernandes ao poder judiciário.
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