Na manhã desta terça-feira (15), o presidente da Câmara
dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o governo não possui
"hoje" os votos mínimos para aprovar a reforma da Previdência no
plenário.
Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição,
a reforma precisa de 308 votos dos 513 deputados para ser aprovada.
As mudanças nas regras previdenciárias são uma das
principais medidas defendidas pelo governo para tentar conter o rombo nas
contas públicas. No entanto, o texto, fortemente criticado pela oposição,
encontra resistência até na própria base de Michel Temer.
Maia falou sobre o assunto com jornalistas após reunião
com os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo
Oliveira, além de deputados líderes de bancada na Câmara.
De acordo com Maia, o encontro foi sobre "toda a
situação fiscal do estado brasileiro". Ele disse ainda que, no cenário de
crise, a única solução definitiva seria a reforma da Previdência.
"A mais estruturante, a mais definitiva, aliás a
única [solução] definitiva é a reforma da Previdência, que hoje nós não temos
voto para aprová-la, e eu estou deixando bem claro isso entre os líderes",
disse Maia.
O presidente da Câmara também afirmou que o trabalho
para conseguir os votos necessários vai exigir mais tempo de negociações.
"Para mim, o ideal era que a gente conseguisse
aprovar a reforma da Previdência hoje. Mas essa maioria não será construída
hoje", afirmou.
Fonte: G1
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