Apesar do alinhamento total entre Camilo Santana (PT) e o senador Eunício Oliveira (MDB), diversos deputados da base governista descartam apoiar o emedebista na eleição deste ano. Na Assembleia, até parlamentares que dizem em público serem simpáticos à reeleição de Eunício estão, nos bastidores, trabalhando apenas com Cid Gomes (PDT) como candidato ou até apoiando nomes de outras siglas.
Oficialmente apoiando apenas Cid, o deputado Bruno Pedrosa (PP) tem participado de eventos no Interior com presença de santinhos do candidato ao Senado Luís Eduardo Girão (Pros), adversário de Eunício. O mesmo ocorre em atos de Eduardo Bismarck (PDT), filho do prefeito de Aracati, Bismarck Maia, e um dos principais nomes da chapa proporcional da base aliada.
Questionados sobre o segundo voto para o Senado, deputados do PT destacam não possuir "qualquer obrigação" com Eunício. Já outros, como Carlos Felipe (PCdoB), afirmam ter gratidão pelo apoio prestado pelo emedebista ao governo, mas dizem possuir "dificuldades" em apoiar o senador. Tudo por conta da ligação de Eunício com o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e o governo Michel Temer (MDB).
Aliados de 1ª hora de Eunício em público, deputados do PDT têm "lealdade" a Eunício questionada por aliados. "Isso é conversa. Está todo mundo trabalhando mesmo só pela campanha do Cid. Até porque falta a campanha do MDB chegar junto", diz um deputado, que não quis ser identificado.
Fonte: O Povo Online
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