DEBATE ocorreu sem a presença de Jair Bolsonaro, que se recupera de atentado GABRIELA BILÓ/ AGÊNCIA ESTADO |
O Ceará foi lembrado mais de uma vez pelos altos índices de homicídios no terceiro debate dos presidenciáveis, transmitido pelo Twitter do Estadão, pela Rádio Jovem Pan e pela TV Gazeta na noite de ontem. Os candidatos Henrique Meirelles (MDB) e Ciro Gomes (PDT) atribuíram o problema a facções do Rio de Janeiro e de São Paulo. A primeira a lembrar da situação do Ceará foi Marina Silva, da Rede.
Geraldo Alckmin (PSDB) também disse, durante o debate, que os cearenses seriam beneficiados por suas propostas para a segurança pública. Jair Bolsonaro não participou do programa porque ainda se recupera de facada sofrida na última quinta-feira, 7, durante ao de campanha em Juiz de Fortaleza (MG). O PT também não teve representante.
"No nosso querido estado do Ceará, o número de homicídios dobrou nos últimos 10 anos. Você (Ciro) sabe que é impossível enfrentar esse problema sozinho sem o governo federal (...) Qual sua proposta para o grave problema da violência que ceifa 63 mil vidas por ano?", perguntou Marina a Ciro, em uma sutil crítica ao candidato por quem briga pelo segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto.
O período de tempo apontado pela candidata foi governado por aliados do pedetista, entre eles o irmão Cid Gomes, hoje candidato ao Senado pelo PDT. "É inadmissível que os criminosos exportem o crime", completou Marina.
Fonte: O Povo Online
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