O candidato à Presidência da República derrotado no primeiro turno, Ciro Gomes (PDT), desembarcou na noite desta sexta-feira (26) em Fortaleza, após viagem à Europa, e não fez nenhuma manifestação sobre a disputa presidencial no segundo turno. Uma multidão de apoiadores, com banda, faixas e adesivos, lotou o saguão do Aeroporto Internacional Pinto Martins para recebê-lo.
Acompanhado da namorada, Gisele Bezerra, Ciro chegou e foi direto para o estacionamento do aeroporto, sendo seguido por centenas de militantes, que gritavam o nome dele e palavras de ordem. Houve tumulto no trajeto, com empurra-empurra entre os apoiadores. Havia a expectativa de um pronunciamento do pedetista sobre a corrida presidencial. Um espaço chegou a ser preparado para entrevista coletiva, o que não aconteceu.
O senador eleito Cid Gomes (PDT), antes da chegada de Ciro, evitou falar sobre a disputa presidencial entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). "Estamos aqui para recebê-lo e estimulá-lo na luta, na responsabilidade que ele tem com o Brasil e os brasileiros nos próximos anos. Ciro 2022", disse. Questionado sobre a votação do dia 28 de outubro, limitou-se a dizer que "domingo é dia da eleição. Começa às 8h e termina às 5h da tarde".
Apoio crítico
Também estavam presentes o presidente estadual do PDT, André Figueiredo, e o presidente nacional, Carlos Lupi. O dirigente da sigla reforçou que o posicionamento oficial foi anunciado no último dia 10, de apoio com ressalvas. "Nunca declaramos o contrário. Estamos fazendo aqui a denúncia do que representa o fascismo do Bolsonaro, o retrocesso, e dando o 'apoio crítico' ao Haddad", declarou Lupi.
"Agora, nós não estamos no segundo turno. Quem está no segundo turno é o Haddad contra a coisa lá que é o Bolsonaro. Quem tem que fazer a campanha é o Haddad. Nós já declaramos o nosso apoio e vamos votar. E é nosso papel fazer isso", resumiu. Sobre um suposto vídeo que Ciro gravaria pedindo votos para Haddad, ele disse que nada foi combinado.
Fonte: DN
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