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RUAS do Crato ficaram cobertas de lama após deslizamento de encosta
(Foto: Camila de Almeida)
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Com a intensidade das chuvas do fim de março e começo de abril, diversas escolas têm tido dificuldades para cumprir o calendário letivo devido aos transtornos desencadeados pelo grande volume de água. Pelo menos 16 municípios do Interior do Ceará registram suspensões de aula em escolas localizadas nas áreas afetadas por enchentes. O levantamento é da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) e da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc). O prazo de interrupção varia conforme o problema em cada cidade e a reposição das aulas deve ser providenciada quando a situação for normalizada.
De acordo com a analista de educação da Aprece, Ana Vládia Santos, Chaval decretou suspensão de aulas até dia 17 de abril para estudantes da área rural. Além de problemas na estrutura das escolas, estudantes sofrem com empecilhos para chegar aos colégios, como estradas danificadas.
"Não tem um prazo determinado para a maioria dos municípios, cada um tem suas situações diferentes. Granja era um dos casos que vinha preocupando a gente, mas as aulas retornaram nessa sexta-feira", explica Ana Vládia. Com a cheia do rio Coreaú, ocorreram inundações na cidade, deixando moradores preocupados e crianças impossibilitadas de ir à escola.
Apenas em Itarema as férias escolares de julho das redes municipal e estadual foram antecipadas, deixando os alunos sem aula até 3 de maio.
Também na região Norte do Estado, as cidades de Marco e Bela Cruz tiveram escolas com atividades paralisadas. A Seduc, por meio de nota, informa que outros cinco municípios tiveram suspensão de aulas por prazo estabelecido de acordo com a situação local. A decisão foi tomada em conjunto com as secretarias municipais da Educação e as Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (Credes). Gestores e comunidade escolar também foram consultados.
Fonte: O Povo Online
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