A defesa do presidente Michel Temer pediu novamente ao
Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (6), que uma eventual nova
denúncia contra ele, pela Procuradoria Geral da República (PGR), seja suspensa.
O Ministério Público Federal prepara uma nova acusação.
Os advogados de Temer também pediram ao Supremo a
suspensão de eventuais novos inquéritos que possam vir a ser abertos para
investigar o presidente.
Pedido semelhante já havia sido apresentado
na semana passada, mas a defesa do presidente repetiu a
solicitação com base na decisão da PGR de revisar o acordo de
delação da JBS.
A defesa de Temer argumenta ser preciso aguardar a
conclusão das investigações sobre suposta omissão por parte dos delatores.
"Faz-se necessário a sustação de qualquer nova
medida do chefe do Parquet Federal em desfavor de Michel Temer, seja porque
parte dos fatos ora noticiados denota a completa invalidade da prova produzida
no bojo das delações, seja porque foi ratificada a arguição de suspeição do procurador-geral
da República para atuar à frente dos casos que envolvam o chefe da nação",
diz o pedido.
Em outro trecho do documento, os advogados de Temer
também apontam, outra vez, suposta
parcialidade de Rodrigo Janot em investigá-lo e, por isso,
diz ser preciso afastá-lo de investigações.
Desde que passou a ser investigado no STF, a partir da
delação da JBS, Temer tem questionado a forma como o acordo foi negociado,
principalmente pelo envolvimento
do ex-procurador Marcello Millerno caso.
O presidente diz que Miller deveria ter cumprido
quarentena, período de inatividade entre a saída dele da PGR e a atuação como
advogado.
Fonte: G1
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