O
candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, abriu na noite desta
segunda-feira (27) a série de entrevistas do Jornal Nacional com os candidatos
ao Palácio do Planalto, melhores colocados na pesquisa Ibope.
Os
entrevistadores William Bonner e Renata Vasconcelos questionaram Ciro sobre a
Lava Jato, corrupção política, alianças e promessas de campanha. Com um tempo
de quase meia hora, o pedetista mostrou segurança em todas as respostas. Disse
não ser contra a Lava Jato, “pelo contrário”, e que o contexto que enfrentaria
à bala a operação, diante das investigações sobre Lula, foi mal colocado.
Criticou que não há nenhum tucano preso, apesar dos processos.
Reforçou
que há uma “confiança cega” em Carlos Lupi, que não é réu em nenhum processo,
apesar de investigado. Garantiu que não está oferecido nenhum cargo de um
eventual Governo Ciro, pois é preciso primeiro respeitar a vontade do eleitor.
Ciro
voltou a acusar o presidente Michel Temer de irregularidades, “uma pessoa
formalmente acusada de corrupção”. Reiterou que avisou ao ex-presidente Lula
sobre as ações irregularidades de Sérgio Machado à frente da Transpetro. Afirmou
que nunca esperou o apoio do PT, mas acredita que ocorrerá em um eventual
segundo turno.
Defendeu
o ex-presidente Lula. “Conheço Lula há 30 anos, foi um bom presidente para o
Brasil”, avaliou, ao apontar que a taxa de desemprego era menor, assim como os
índices econômicos eram melhores. “Da Dilma pra cá, tudo isso foi perdido”,
disse.
Sobre
as propostas de campanha, destacou que estudou o assunto de ajudar ao
brasileiro a deixar o SPC. “Vou tirar o nome do brasileiro do SPC, mesmo!”,
reforçou ao apontar que a Principal atividade econômica é o consumo das
famílias.
Com
relação à segurança pública, disse que a Polícia no Ceará teve o efetivo
multiplicado e criticou a adesão de jovens em facções criminosas. “Tudo
morrendo aos 20 anos”, ressaltou, ao chamar os integrantes de facções de abestados. Apontou que é papel do governo federal o combate às facções criminosas
e ao narcotráfico. “Sou homem experiente, só quero uma chance”, completou.
No
final da entrevista ao JN, Ciro Gomes teve um minuto para dizer “que Brasil ele
quer para o futuro”, como os telespectadores que enviam vídeos de celular ao
programa.
Entre
outras coisas, Ciro disse que “sonhou a vida inteira em servir ao Brasil”
e que dinheiro não é sua preocupação principal. Também pediu a Deus
que abençoasse “esta grande nação”.
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