O governador reeleito Camilo Santana (PT) se reúne com o secretariado, na manhã desta quarta-feira (26), no Palácio da Abolição, para um balanço da primeira gestão. O clima entre seus auxiliares, no entanto, é de incerteza sobre o futuro deles no novo mandato, diante do corte nos cargos e secretarias, além dos arranjos políticos para acomodar aliados dos 24 partidos da base de sustentação, que costumam interferir na formação da estrutura administrativa.
As mudanças devem ser anunciadas até sexta. Mas o fato é que a máquina pública estadual estará menor a partir do ano que vem e promete ser mais enxuta, segundo o atual secretário de Planejamento e Gestão do Estado, Maia Júnior. O projeto de reforma administrativa do governo cearense, aprovado pela Assembleia Legislativa, na semana passada, reduziu de 27 para 21 o número de secretarias e extinguiu 997 cargos em todos os escalões.
"O Estado tinha quase 10 mil cargos, ficaram 8.823 e continuamos estudando essa questão. Quando for feito o decreto do terceiro nível das secretarias, pode ser que a gente procure pôr mais uma redução de cargos. (Nas Pastas de) Saúde, Educação e Segurança existiam, aproximadamente, 9 mil cargos. Hoje, têm quase 6 mil. O problema é que são secretarias de grande escala. Só a de Educação tem mais de 700 escolas, cada uma tem em média três cargos".
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