As chuvas do começo do ano contribuíram para o aumento da área sem seca
relativa no Ceará. Segundo o mais recente estudo do Monitor de Secas Nordeste a
área cresceu 42% de janeiro para fevereiro deste ano.
A área não afetada era de 42,03% em janeiro passando para 59,71% em
fevereiro. Além disso, o nível mais grave da estiagem – seca excepcional –
manteve-se sem variação.
Em janeiro, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos
Hídricos (Funceme), as precipitações no Ceará, como um todo, ficaram 10,1%
acima da média e, em fevereiro, 46,1%. Em ambos os períodos, as macrorregiões
mais beneficiadas foram o Maciço de Baturité e os litorais de Fortaleza e
Norte.
Conforme o Monitor de Secas, o Sul do estado é a área com a situação
mais grave, sendo a única macrorregião que apresentou chuvas abaixo da média
histórica nos dois primeiros meses do ano, com -25,7% e -31,7% em janeiro e
fevereiro, respectivamente.
Chuvas de março em torno do normal
O
prognóstico mais recente da Funceme para o período chuvoso de março a maio de
2019 indicou 40% de probabilidade de chuvas em torno da normal climatológica,
35% para a categoria abaixo da média e 25% acima dela.
Porém, os desvios percentuais no centro-norte do Estado,
principalmente na faixa litorânea, tendem a ser maiores do que os observados no
centro-sul.
Fonte: G1/CE
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