As declarações do pré-candidato à Presidência,
Ciro Gomes (PDT) neste final de semana no Cariri, quanto a uma possível aliança com o presidente do Congresso
Nacional, senador Eunício Oliveira (PMDB) foram mal interpretadas.
Apesar das declarações republicanas do
ex-governador Cid Gomes e o encontro, na semana passada, com o prefeito de
Sobral, Ivo Gomes (PDT), o acordo político entre Eunício Oliveira e Camilo
Santana não foi selado como entende políticos e aliados do senador.
Em sua fala no cariri, o presidenciável Ciro
Gomes afirmou que não pretende fazer (aliança), a não ser que seja natural. Na
ocasião Ciro disparou: “Vamos vendo como o povo vê isso. Se parecer natural
para o povo, a gente senta para conversar (sobre) política”.
“Se
Eunício viabiliza recursos para o Estado, eu agradeço publicamente. Se amanhã isso
vai criar ou não um ambiente que adversários de ontem podem dar as mãos com
respeito do povo, só o tempo vai dizer. Eu, nesse momento, sou um obstáculo. O
que temo é que reunião de adversários de ontem possa parecer que é entendimento
de gabinete para diminuir o valor do eleitor”, disse Ciro em entrevista.
Não existe do lado petista nada de unidade quando o assunto é a
aproximação entre Camilo e Eunício, pelo contrário.
O deputado Manoel Santana (PT)afirmou
que as falas de Ciro Gomes demonstram que ele está procurando “distensionar”, admitindo o aspecto “necessário e positivo da relação institucional e não eleitoral”.
O
jogar de água fria nesta relação deve vir mesmo do PDT, partido dos Ferreira
Gomes. O presidente do partido no Ceará, André Figueiredo, não acredita nesta
aproximação política. Segundo ele, o presidente da executiva nacional da sigla,
Carlos Lupi vem criticando tal composição.
“A opinião é uma só. Essa composição não
pode sair. A composição é institucional, mas virar aliança eleitoral são outras
histórias. Em todos os eventos, o Ciro foi enfático em defender as duas vagas
para o PDT”, disparou.
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