Devido à grande procura pela vacina da gripe, as doses destinadas aos postos de Fortaleza acabaram nessa quarta-feira (02/05). De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), novo lote de vacinas chega ao Estado nesta sexta-feira (04/05). Serão 200 mil vacinas destinadas aos grupos prioritários de imunização. Já no sábado, 5, chegam 520 mil doses. Ao todo, 516.388 pessoas já receberam a dose no Ceará. Os dados são do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização.
A meta do Estado é de imunizar mais de 2 milhões de pessoas, entre idosos, gestantes, crianças menores de cinco anos e pessoas com problemas crônicos no sistema respiratório. Para a população que não faz parte dos grupos prioritários, a vacina só vai ser disponibilizada no fim da campanha, em junho. Entretanto, isso só acontecerá se a meta for superada e existir sobra de doses. A decisão é do Ministério da Saúde se deve à potencial complicação dos casos das pessoas do grupo de risco.
Segundo informações da assessoria de comunicação da Sesa, o que gera a falta das vacinas nos postos são questões de demandas e logística. Na Capital, as vacinas acabam mais rápido do que em cidades do Interior, devido ao número de pessoas que buscam se imunizar. Além disso, o Ministério da Saúde está enviando as vacinas para todos os estados brasileiros de forma fracionada. Por isso, a quantidade de doses acaba, mas em dois ou três dias é reposta.
A alternativa que algumas pessoas encontram para driblar a espera na rede pública é pagar pela vacina em clínicas particulares. Na Clínica Pediátrica Alberto Lima, localizada na Aldeota, a dose custa R$ 130. O local fica aberto de segunda a sábado, das 8 às 22 horas. Entretanto, algumas delas também esperam a reposição das vacinas, como é o caso da Clínica Imunnité, também na Aldeota.
Grupo prioritário:
Pessoas a partir de 60 anos; crianças de seis meses a menores de cinco anos; trabalhadores de saúde; professores das redes pública e privada; povos indígenas; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas; e funcionários do sistema prisional. As pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar.
Fonte: O Povo Online
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