O ministro Gilmar Mendes, do
Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar (decisão provisória) nesta
sexta-feira (18) para soltar mais quatro suspeitos de fraudar fundos de pensão
e presos na Operação Rizoma, da Polícia Federal:
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Marcelo Borges Sereno, economista e ex-assessor do ex-ministro José Dirceu
·
Adeilson Ribeiro Telles
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Carlos Alberto Valadares Pereira (Gandola)
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Ricardo Siqueira Rodrigues
As ordens do ministro são uma
extensão da decisão sobre Milton Lyra, suposto
operador do MDB no Senado, preso na Operação Rizoma (um desdobramento da Lava
Jato) e também libertado por Gilmar Mendes, na última terça-feira (15).
Os cinco tinham sido presos
por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio.
A estimativa é de que o
suposto esquema investigado pela Operação Rizoma gerou cerca de R$ 20 milhões
em propina.
Os quatro libertados nesta
sexta-feira serão liberados, mas terão que cumprir três determinações:
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Estão proibidos de manter
contato com os demais investigados;
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Estão proibidos de deixar o
país sem autorização da Justiça;
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Devem entregar o passaporte
em até 48 horas.
Para Gilmar Mendes, as
acusações são de crimes graves, mas, para ele, estão "distantes" da
decretação da prisão, o que, de acordo com o ministro, não justifica a
necessidade de prisão preventiva.
"Os supostos crimes são
graves, não apenas em abstrato, mas em concreto, tendo em vista as
circunstâncias de sua execução. Muito embora graves, esses fatos são
consideravelmente distantes no tempo da decretação da prisão", afirmou o
ministro.
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