A construção do chamado porto seco no Cariri é um debate antigo no Ceará. Importante estação intermodal, o equipamento daria viabilidade logística e diminuiria o custo para aumentar a importação e exportação de produtos cearenses. Mas a discussão caiu no limbo em razão da paralisação da ferrovia Transnordestina, que ainda não saiu do papel após 13 anos.
A possibilidade de retomada da obra e a nova administração do Aeroporto de Juazeiro do Norte, que foi concedido à espanhola Aena, trouxeram a questão novamente à pauta.
A ideia é que o projeto seja instalado no município de Missão Velha. A localização geográfica tem como objetivo aproveitar a futura linha férrea que ligará a cidade ao Porto do Pecém.
No próximo sábado, 23, especialistas e empresários se reúnem no primeiro Fórum do Porto Seco do Cariri. O evento ocorrerá no Imperial Palace Hotel, às 8 horas, em Barbalha, distante 505 km da Capital. O presidente da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação (Aprazpe), Helson Braga, conduzirá o diálogo.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior, destaca que toda movimentação para desenvolver a atividade econômica é positiva. Pondera, no entanto, que são necessários estudos de viabilidade, pois a instalação de um porto seco exige grande produção de bens para a exportação.
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