Criadora dos fotossensores se pronunciou via Facebook sobre a retirada de radares das rodovias federais. “Momento delicado”, definiu a empresa.
A Fotosensores Tecnologias se pronunciou via Facebook sobre a polêmica que envolve a retirada dos radares de monitoramento em diversas rodovias federais brasileiras. Responsável por criar os primeiros equipamentos desse tipo, a empresa cearense comentou na última segunda-feira (8) a medida tomada pelo Governo Federal. A instituição ainda rebateu críticas de Jair Bolsonaro às produtoras de fotossensores.
O perfil oficial da organização havia compartilhado o link de uma reportagem da revista Veja sobre os perigos do excesso de velocidade no trânsito. Na caixa de comentários da sua própria postagem, a companhia comentou: “O momento é delicado e importante para a defesa da segurança de trânsito, da mobilidade urbana e da vida”.
“Bom senso antes de tudo, Brasil acima de todos”, publicou o perfil oficial da empresa, em referência ao slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, surgido na Ditadura Militar e repetido pelo presidente durante a campanha eleitoral.
Na mensagem, a empresa destacou estatísticas nacionais sobre segurança no trânsito: “Somos campeões mundiais de mortes e acidentes de trânsito. Cerca de 40 mil mortos e 300 mil feridos, anualmente”. O perfil também afirma que esses dados precisam ser mostrados “mais contundentemente” à sociedade.
Em outro trecho, a instituição também ressalta a importância do papel de outros órgãos do setor de trânsito. “Tudo é regulamentado pelas várias entidades do setor, todas com profissionais qualificados, além dos muitos lotados em repartições ou autarquias federais, estaduais e municipais, bem como várias ONGs que atuam como observadoras confirmando, infelizmente, a violência, deficiências e perdas humanas”, argumentou a empresa.
A Fotosensores Tecnologia foi pioneira na criação de radares eletrônicos de velocidade no Brasil. A entidade começou suas atividades em 1993, no Parque de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Federal do Ceará (UFC). Com o sucesso do produto, a organização se desvinculou da universidade e abriu firma própria.
Fonte: Tribuna do Ceará
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