O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro
Sergio Lima - 13.nov.2018/AFP
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O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente da República, usou as redes sociais nesta segunda (29) para fazer críticas à estratégia de comunicação do Palácio do Planalto.
“Vejo uma comunicação falha há meses da equipe do presidente. Tenho literalmente me matado para tentar melhorar, mas como muitos, sou apenas mais um e não pleiteio e nem quero máquina na mão. É notório que perdemos oportunidades ímpares de reagir e mostrar seu bom trabalho”, disse Carlos.
A crítica foi vista como um ataque ao ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, a quem a Secom (Secretaria de Comunicação Social) é ligada.
Segundo relatos feitos à Folha, foi Santos Cruz quem ordenou recuo do governo sobre determinação para que empresas estatais submetam previamente à avaliação da Secom campanhas publicitárias de natureza mercadológica. A polêmica ocorreu após Bolsonaro determinar suspensão de comercial do Banco do Brasil que mostrava jovens descolados e que desagradou o presidente.
O incidente relacionado ao BB é considerada a primeira crise criada pela equipe do empresário Fábio Wajngarten, que assumiu recentemente a Secom na tentativa de melhorar a comunicação do governo. Sua escolha contou com o aval da família Bolsonaro e com apoio do escritor Olavo de Carvalho, que exerce influência sobre os filhos do presidente e integrantes do primeiro escalão do governo.
Considerado o “pitbull” da família, Carlos é o mais próximo dos filhos de Bolsonaro que estão na política e gerencia os perfis pessoais do presidente nas redes sociais. Tal influência, somada ao seu temperamento explosivo, têm sido alvo de críticas de aliados de Bolsonaro.
Fonte: FSP
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