sábado, 10 de fevereiro de 2018

Para a polícia não foi só Erivan que matou sua esposa em Aurora e mais um é preso



Antes de completar um mês do assassinato de Aparecida Ferreira Lima Rangel, de 40 anos, apelidada por “Piriu” que residia no Sítio Unha de Gato em Aurora, a polícia civil daquele município já prendeu dois acusados. São o companheiro dela Francisco Erivan Rangel Filho, de 38, e o amigo dele José Ribeiro Duarte, de 40 anos. O crime aconteceu no dia 14 de janeiro e, dois dias após, o primeiro foi preso. Ontem, o Delegado Felipe Marinho prendeu o outro.
Ele e inspetores da Delegacia de Aurora cumpriram um mandado de prisão temporária Às 11h30min, no Sítio Sobradinho, diante das evidências do envolvimento do segundo no homicídio. Na noite do crime apenas Erivan estava ao lado do corpo numa estrada vicinal perto da CE-288 com sua moto quando simulou um acidente de trânsito, informando à polícia que “Piriu” tinha caído e um veículo passou por cima da mesma. A perícia não vislumbrou tais marcas e a polícia desconfiou da narrativa do marido.
O exame cadavérico feito na Perícia Forense de Juazeiro ajudou a dirimir dúvidas e, mais que isso, a polícia encontrou um pedaço de ferro sujo de sangue perto do local do suposto acidente. Já o pai de “Piriu” disse ao Doutor Felipe sobre o relacionamento conflituoso e uma ameaça de matá-la em caso de separação. Por isso, o delegado representou pela prisão de Erivan no que foi atendido pela comarca de Aurora. No curso das investigações, surgiu um segundo nome e este confirma participação no que complica a situação do esposo da vítima que tinha negado.
De acordo com a polícia, José Ribeiro teria auxiliado Erivan a matar sua própria esposa. Agora, os dois estão recolhidos em celas distintas da cadeia pública de Aurora à disposição da justiça após seus indiciamentos, no Inquérito Policial presidido pelo Delegado Felipe Marinho, para responderem por homicídio triplamente qualificado. O corpo de “Piriu” foi sepultado no Cemitério da Vila de Santa Vitória com grande acompanhamento e num clima de muita revolta.
Fonte: Miséria

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